01/01/2020 - FORÇAS DO CONTRA




O governo de Jair Bolsonaro passou um ano inteiro com os dois maiores jornais do País lhe atirando e torcendo para que sua gestão não tivesse êxito. Não se sabe qual mais parcial, se a Folha de São Paulo ou a Rede Globo. Referida animosidade afugentou investidores. Estes que são responsáveis pelo crescimento. Não que Jair fosse ou seja uma maravilha. Tampouco, que seus filhos lhe ajudassem ou um tanque de direitistas o aprovasse. O fato concreto é que as forças do contra contribuíram para que os investidores ficassem receosos e muitos evadissem, tal como a saída de mais de R$44 bilhões da bolsa de valores nacional. Mesmo assim, ele cravou um crescimento econômico por volta de 1,3%. Fraco, mas com tendências de recuperação. Ele realizou a reforma da Previdência Social, que cinco presidentes tentaram desde 1990 e não conseguiram. Collor trocou os pés pelas mãos. Itamar implantou o Plano Real. FHC viabilizou a estabilidade econômica. Lula colocou a década passada em boas taxas de crescimento econômico.  Mas, teve que pagar propinas aos políticos, tal como Lula fez para ter maioria no Congresso com o mensalão. A gestão de Jair reduziu bastante o déficit primário deixado desde a péssima gestão de Dilma Rouseff. Serviu-se das boas taxas de juros cuja herança veio de Michel Temer e provavelmente conseguirá reduzir em cerca de R$400 bilhões os juros da dívida pública em seu mandato.

Iniciou com a expectativa de crescer o País em 2,5%. Porém, em longo embate foi frustrando as estimativas e em agosto sua taxa de incremento do PIB estava em 0,8%. Virou a mesa e agora se aguarda 1,3% de crescimento do PIB.

A economia internacional não ajudou. A OMC declarou que a estimativa do incremento comercial será de 1,2% neste ano, contra previsões de que seria 2,8%, no início de 2019.
Enfim, as perspectivas para 2020 são bem melhores e parte dos 2,5% de aumento do PIB como fora no início de 2019.

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