04/01/2020 - CRESCIMENTO DA CONSTRUÇÃO
Mônica Bergamo, colunista da Folha de São Paulo, publicou
hoje que teve acesso a uma pesquisa feita pela Consultoria Tendências mais a
empresa de análise de dados Neoway, que criaram um indicador com base no uso de
cimento, apontando crescimento da construção civil de janeiro a novembro de
2019 de 10,4%. Já pelo ângulo do metro quadrado construído as pesquisadoras
constataram um incremento de 13,5%, no mesmo período de 2018. Sem conhecer
maiores detalhes da pesquisa, citado incremento é muito robusto. Certamente, os
Sindicatos da Indústria da Construção Civil, pelo Brasil afora poderão confirmar
ou não a robustez da pesquisa em referência.
Conforme o levantamento, a região Centro Oeste puxou a
referida evolução, crescendo 17,3%. Seguiu-lhe a região Sudeste com 16,9% e região
Sul com 5,2%. Não citou o Norte e o Nordeste, o que provavelmente não deve ter
tido crescimento expressivo. As empresas pesquisadoras vêm nos dados
encontrados um novo ciclo de alta.
A teoria econômica mostra que o desenvolvimento produtivo se
dá primeiro nas regiões mais capitalizadas. O progresso da região Sudeste tem
sido puxado pelo agronegócio. O progresso da região Sudeste se dá pelo avanço
do comércio e dos serviços.
A construção civil é uma das maiores empregadoras e se
revigora, no momento em que a reforma trabalhista completou dois anos, perante
uma queda de 32% nas ações trabalhistas. Por que isto? Em primeiro lugar, o
trabalhador que perder a ação terá que pagar honorários advocatícios. Segundo,
terá que pagar à custa do processo. Terceiro, a homologação do acordo
trabalhista deixou de ser feita no sindicato como era obrigatório. Quarto,
novas regras da terceirização, do trabalho à distância e redução do horário de
almoço foram regulamentadas pela referida lei de 2017.
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