18/01/2020 - CAPACIDADE INSTALADA DA INDÚSTRIA




Era sabido que a indústria brasileira estava usando por volta de 75% da capacidade instalada. Eis que a Confederação Nacional da Indústria (CNI) divulgou ontem que o nível de utilização da capacidade instalada brasileira subiu para 78,2%, em novembro de 2019, em relação a outubro. Um crescimento de 4,3% de um mês para outro. Está por volta de 75% mesmo, mas seria um grande incremento dela. A CNI se referiu que o aumento de 0,3 ponto percentual em relação a outubro atingiu o maior nível desde agosto de 2018. Os dados constam da publicação da pesquisa sobre Indicadores Industriais. Conforme a CNI o incremento da utilização da capacidade instalada deve fechar 2019 com resultado positivo. Contudo, o ritmo de crescimento da indústria ainda para ela é frustrante, principalmente no início de 2019. Conforme ainda a CNI o faturamento, o emprego e as horas trabalhadas na produção deveriam ter fechado o ano com pequenas quedas. Não está dando para entender se a indústria cresceu muito pouco e as vendas e as horas trabalhadas caíram, logo estão em contradição os informes divulgados. Somente com o IBGE, em março é que se terá o real crescimento do produto industrial. Espera-se, pelo mercado financeiro, que seja bem pequeno.

Por oportuno, o Ministro da Economia Paulo Guedes, irá a Davos, na Suíça, em encontro anual de janeiro, para “vender” o Brasil. Ele informou que depois de concentrar o primeiro ano do governo na administração dos problemas domésticos e no encaminhamento das reformas estruturais, neste 2020, pretende dedicar-se à atração do capital externo, visto que haverá muitos leilões de infraestrutura e privatizações.

O Fórum Econômico Mundial há várias décadas reúne grandes multinacionais, políticos, governantes e cientistas, procurando estimular o desenvolvimento econômico. O presidente Jair Bolsonaro participou no ano passado e não irá neste ano. O presidente dos Estados Unidos, de última hora resolveu participar. Ora, ele é candidato à reeleição e não quer perder oportunidade de aparecer.

Segundo Guedes, o Brasil saiu do abismo fiscal, pra um período de retomada econômica, baixa taxa de inflação e os menores juros da história, o que permitirá a atração de capitais produtivos e não especulativos como teria sido em muitos casos.

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