26/03/2019 - GERAÇÃO DE EMPREGOS MUITO LENTA
O emprego com carteira de trabalho assinada é a garantia de
pagamentos de melhores vencimentos, da ajuda refeição, vale-transporte, do INSS,
do FGTS, dentre outras vantagens. O País hoje possui 12 milhões de pessoas em
desemprego aberto. Isto é, sem trabalho formal. Seja como microempreendedor
individual, subempregado, trabalho precário, desalentados, que não querem
trabalhar, calcula-se que sejam mais de 40 milhões, numa População
Economicamente Ativa próxima de 100 milhões. Assim, não é sem motivo que o
Brasil é considerado em 32º lugar no índice de felicidade, calculado pela ONU,
para 156 países. Em 2018, o Brasil perdeu 16 posições. O pior resultado em sete
anos de pesquisas. O novo governo, já com quase 90 dias, montou uma boa equipe
econômica, mas só enviou um projeto de reforma, a da Previdência, que gera
grande polêmica e muito difícil de ser encaminhada. Os congressistas querem
negociação, mas o Presidente não. Fica o impasse, ao ponto do bloco de partidos
chamados do “centrão”, articularem-se para votar a proposta já existente, feita
no governo de Michel Temer, em 2017, que não foi voada devido às denúncias de
corrupção contra ele, que o fizeram perder a maioria política no Congresso. Mas
o projeto está pronto para votação.
Notícias de hoje mostram que em fevereiro foram criadas
173.139 vagas de trabalho, no melhor resultado para fevereiro em cinco anos,
conforme o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados do Ministério da
Economia. Quanto é isto, em termos de exército de reserva de mão de obra?
Representa 1,44%.
Com a abertura dessas novas vagas o número de trabalhadores formais
passou para 38,6 milhões, uma alta de 0,45%, em relação a janeiro. O Secretário
da Previdência e Trabalho, Rogério Marinho, disse que o número de vagas formais
serão criadas paulatinamente doravante. Para ele, “há uma sinalização de que a
retomada dos empregos será consistente”. Dos oito setores analisados, sete
tiveram aumento de vagas. O mercado não está acreditando muito nisso não. Vem
aguardando a remessa dos projetos de reformas, visto que ó a da Previdência
fora enviada. Aguarda-se, pelo menos, que sejam enviadas a do Pacto Federativo
(relativo às finanças estaduais), a tributária, a da melhora do ambiente geral
dos negócios e a das privatizações.
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