01/03/2019 - PIB SOBE 1,1% EM 2018




O IBGE divulgou ontem o PIB brasileiro, que subiu 1,1%, alcançando R$6,8 trilhões. O Brasil teve o 40º incremento econômico, entre os países que já divulgaram o resultado da sua atividade econômica. Em 1º lugar cresceu a China em 6,6%. Considerando a população de 208,5 milhões, a renda per capita é de R$32.613,91. Dividido por 12 tem-se uma renda mensal de R$2.717,83. Dividido por 13, seria R$2.508,76. O resultado veio no piso do intervalo dos projetistas do mercado financeiro, que definiram o intervalo entre 1,1% a 1,35, com mediana de 1,20%. Considerando os três setores produtivos, isto é do lado da oferta agregada: a agropecuária cresceu 0,1%; a indústria, 0,6%; os serviços, 1,3%. Respectivamente, setor primário, secundário, terciário. Do lado da demanda agregada: o consumo das famílias realizado em 2018 foi de R$4.392.357.000,00, cerca de 64,41% do PIB; os investimentos empresariais foram de R$1.080.553.000,00, por volta de 15,85% do PIB (a taxa de poupança doméstica alcançou 14,5%); os gastos do governo foram R$1.346.136.000,00, em torno de 19,74% do PIB. PIB total de R$6.819.046.000,00.

O crescimento da atividade econômica foi de um pibinho, porque o resultado frustrou as expectativas dos economistas do início de 2018, que previam 3% de incremento do PIB, deixando uma herança fraca para 2019. Por exemplo, os economistas consultados semanalmente pelo Banco Central, cujas medianas das projeções são publicados pelo informativo Focus ainda admitem um incremento de 2,5% do PIB. No entanto, como o atual governo tem pouco estimulado os agentes econômicos, o Banco Itaú/Unibanco baixou sua projeção para 2%. Assim, a economia brasileira, em 2018, ao repetir o fraco desempenho de 2017, está levando aos agentes econômicos a pressionar do governo de Jair Bolsonaro maior dinâmica, conforme ele prometeu em campanha.

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