07/03/2019 - PREVISÕES ECONÔMICAS PIORARAM
A economia brasileira decolou com Lula (taxa média do PIB de
4% anuais); imbicou com Dilma (zero); estagnou com Michel Temer (1%); não decolou
ainda com Jair Bolsonaro, em dois meses de governo, suas previsões tem caído a
cada semana, isto é, no curto prazo, havendo esperança de que obtenha melhores
taxas no longo prazo. Começou o governo com estimativa do PIB crescendo 3%, em
2019. Depois caiu para 2,50%, 2,48% e, nesta semana, para 2,30%, segundo perspectivas
dos cerca de 100 analistas do mercado financeiro, consultados pelo Banco
Central. No entanto, essa não é somente a impressão do mercado doméstico; é também
a percepção da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE),
baseada na Europa, que examina mais de 60 economias, responsáveis por volta de
80% do PIB mundial.
Ontem, a OCDE reduziu de 2,1%, de novembro, para seu
relatório trimestral, encerrado em fevereiro, para 1,9%, neste ano. Já para a
previsão do crescimento mundial a OCDE projeta 3,3% como média dos países
observados. Para 2020, a OCDE manteve a previsão de 2,4%, para o País. Apesar
da redução na estimativa, conforme a Organização. Uma recuperação moderada está
em curso no Brasil, devido à maior confiança das empresas, menor incerteza
política, inflação baixa e melhoria no mercado de trabalho, as quais
estimularão a demanda agregada no longo prazo. Segundo a OCDE, as realizações
das reformas estruturais, principalmente a reforma previdenciária, continuam
essenciais para maior crescimento do PIB. A previsão da OCDE, conforme exposto,
está abaixo do mercado doméstico.
Segundo a OCDE, a economia mundial também continua perdendo
força, por esse motivo houve redução da taxa de crescimento de 2019/2020, de
3,5%, em ambos os anos, para 3,3% em 2019 e de 3,4%. Assim, as estimativas da
OCDE ficaram mais fracas em quase todos os países examinados, principalmente
devido às escaramuças comerciais implementadas pelo presidente dos Estados Unidos,
desde 2018.
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