22/03/2019 - BRASIL 32º EM ÍNDICE DE FELICIDADE MUNDIAL
Para Mariangela Zappia, embaixadora da Itália na Organização
das Nações Unidas (ONU), transcrito do Jornal do Brasil digital, de ontem: “A
felicidade e o bem estar das pessoas representam o último fim, a missão do
governo e da sociedade. Podemos considerar felicidade como um produto da
combinação de 17 objetivos de desenvolvimento sustentável da Agenda de 2030”
(Agenda da ONU).
No dia de anteontem (20) se comemorou o Dia Internacional da
Felicidade, considerado pela ONU, através da Rede de Soluções para o
Desenvolvimento Sustentável, que elabora há sete anos o Relatório de Felicidade
Mundial. Foram analisados 156 países, sendo considerados os indicadores de
renda per capita, políticas sociais, expectativa de vida, liberdades civis,
generosidade e corrupção, os quais compõem o Índice de Felicidade. Na sua
classificação, pelo segundo ano seguido, a Finlândia ficou em primeiro lugar.
Do segundo ao décimo ficaram: Dinamarca, Noruega e Islândia (os quatro
primeiros são países nórdicos), Holanda, Suíça, Suécia, Nova Zelândia, Canadá e
Áustria. A Itália subiu do 47º lugar para o 36º. Os Estados Unidos caíram uma
posição, de 18º para 19º. O Brasil teve queda de 16 posições, indo para o 32º,
enquanto seu PIB caiu para 9º lugar mundial. A nota atribuída ao Brasil foi de
6.300 pontos. A nota da Finlândia foi de 7.760 pontos.
As piores notas ficaram com o Sudão do Sul, em último lugar
(156). Atrás da República Centro Africana, Afeganistão, Tanzânia, Ruanda,
Iêmen, Malawi e Síria, em ordem do último para o primeiro. Na América Latina, o país mais feliz é a
Costa Rica, que ficou em 12º lugar. Seguiram-lhe México em 23º; Chile em 26º;
Guatemala em 27º; Panamá em 31º.
O Brasil bateu o recorde de infelicidade em 2018, segundo
cálculos do referido grupo da ONU. Afinal, a economia brasileira está passando
a década de 2010 como uma das piores da sua história. Nos últimos 50 anos
somente a década de 1980 não pior do que esta. A atual década começou o ano de
2010 com crescimento do PIB de 7,5%, do governo do ex-presidente Lula. No
entanto, no governo de Dilma, no primeiro mandato (2011-2014), entrou em queda
livre, chegando praticamente a zero (PIB de 2014 cresceu 0,1%). No seu segundo
mandato, Dilma enfrentou severa recessão (2015-2016), sendo afastada por crime
de responsabilidade fiscal. Seu sucessor, Michel Temer, retirou o Brasil de um
recuo do PIB de mais de 7% (2015-2016), mais somente fez o PIB crescer 1% em
2017 e 1,1% em 2018. Porém, ficou bem claro hoje, pelo pior índice de
felicidade já calculado (em sete anos) com a prisão de Temer, líder de um
esquema de corrupção de mais de R$1,8 bilhão, de mais de 40 anos, ainda
recebendo propina até agora, conforme a Procuradoria Geral da República. Como
se vê tem razão a ONU de considerar a situação atual (32º entre 156 países)
como a pior dos últimos sete anos em que tem calculado o referido índice. E
como fica o moral do brasileiro, assim?
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