30/01/2019 - INDICADORES QUE PIORARAM NESTA DÉCADA




A ONG Transparência Internacional divulgou, como tem feito anualmente, o Índice de Percepção da Corrupção (IPC). Enquete realizada em 180 países. Não obstante nesta década, julgamento do mensalão em 2012, quando 25 réus foram condenados entre 40 julgados, assim como desde 2014 está em curso a operação Lava Jato, que já condenou quase uma centena de réus, em cinco anos e não tem data para acabar, investigando inicialmente os contratos da Petrobras, estendendo-se para as obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), para o setor elétrico e o setor financeiro, em centenas de processos investigativos, o Brasil caiu 9 posições de 2017 para 2018. De zero a 100 tem 35 pontos, quando a média mundial é de 43,1 e o desejável que seria no mínimo 50 pontos. A classificação brasileira é 105º. O Uruguai, por exemplo, está em 26º lugar. O Chile, em 29º. Desde que começou a operação Lava Jato, em 2014, o País já caiu 36 posições no referido IPC.

Na semana passada houve a reunião anual do Fórum Econômico Mundial (WEF), quando ficou constatado que o Brasil já recuou, de 2010 para 2018, da sexta posição do PIB para nono lugar. No índice de qualidade da educação, vistos 137 países, o WEF classificou o Brasil em 119º lugar. Quanto ao ranking de competitividade o País está na 72ª posição entre 140 países, estando nessa posição justamente pela burocracia existente. Já relativo a estar preparado para o futuro, entre 140 países o País está colocado em 129º lugar. Já a respeito do crime organizado se encontra em 124º entre os pesquisados. Em termos de estabilidade econômica se coloca em 122º. Em capacidade de inovação se encontra em 40º dos pesquisados.

As desigualdades sociais brasileiras estão demonstradas por ser o País considerado o nono mais desigual do mundo. A saúde pública é uma tragédia cotidiana. Filas de pacientes, falta de médicos, de recursos e existem pessoas aguardando há mais de 8 anos para um procedimento cirúrgico. A segurança pública é caótica. Por exemplo, o Estado do Ceará possui um mês de violências sem parar, perante a guerra entre facções do crime organizado. As tragédias se sucedem. Nem se passaram 3 anos e mais uma enorme barragem em Brumadinho, depois da destruição em Mariana, em que morreram 19 mortos, a de Brumadinho supera com 84 falecidos e  mais de 260 desaparecidos até agora.


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