26/01/2019 - FÓRUM ECONÔMICO MUNDIAL ENCERRADO
Mais uma semana do final de janeiro
encerrada, juntamente, há décadas, com o Fórum Econômico Mundial. Clube dos
ricos. Pobre não entra, a não ser como exame das conseqüências das ações dos
ricos. Entidades internacionais em prol do desenvolvimento da humanidade
estiveram presentes. As siglas proliferaram: ONU, FMI, OCDE, BIRD, BID, OMS, FED,
FAO, ONGs, dentre outros. Cerca de 70 países representados, políticos,
empresários, principalmente aqueles da indústria 4.0, jornalistas e starlets. Quais
as principais conclusões? Cautelas e pessimismos sobre a fome, a miséria, a
elevação da temperatura do globo, poluição sobre várias formas, guerra
comercial, dentre outras. Quase tudo ao contrário de recentes anos anteriores.
Neste ano é esperada uma desaceleração da economia mundial. As projeções do PIB
para 2019 passaram de 3,7% para 3,5%. Para 2020, regrediram de 3,7% para 3,6%.
Ora, referidos números são as médias mundiais. E o Brasil? Saiu de uma recessão
profunda de 2014 a 2016, para uma relativa estagnação em 2017 a 2018. Para 2019,
até que o Fundo Monetário Internacional melhorou um pouco sua visão do País,
passando suas previsões de incremento do PIB de 2,4% para 2,5% em 2019 e 2020.
Porém, o Brasil ainda está bem abaixo da média mundial, na visão dos ricos e de
entidades mundiais.
Vendo o país líder, os Estados
Unidos, discutiu-se muito se o FED irá aumentar em vários períodos as taxas
básicas de juros. Tais medidas são desacelerativas. Em segundo lugar, os
olhares para a China, cujas projeções são de crescimento de 6,2% para este ano,
perante um crescimento do ano passado de 6,8%. Ora a China vem crescendo
robustamente desde 1980. Naquela época, a renda per capita do chinês era de 6%
da renda média por habitante brasileiro. Hoje, a citada renda já ultrapassa em
mais de 10% a renda do brasileiro. Não é só porque eles crescem rapidamente,
mas que o Brasil tem demorado de retornar ao crescimento econômico sustentável.
Fórum Econômico Mundial
encerrado, os olhos nacionais se voltam ao que se plantou lá em busca de retornos
de novos investimentos.
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