11/01/2019 - SINAIS OTIMISTAS DE MERCADO
Na economia doméstica, tomando emprestado do economista da
Folha de São Paulo, Vinicius Torres Freire, em sua coluna de hoje, intitulada “Os
juros caem como se fossem amanhã” (título). “Taxas de longo prazo caem rápido em
2019, sinal e confiança na reforma da previdência” (subtítulo). A teoria econômica
comprova que se os juros de longo prazo caem resposta se dá com o deslocamento
do dinheiro da área financeira para a área produtiva. “Os donos do dinheiro grosso
parecem otimistas com o futuro imediato da economia. É o que se pode observar
na melhor pesquisa de opinião dos credores do governo e de investidores em
geral: as taxas de juros de longo prazo, que caem rápido”. Nas
relações monetárias internacionais. “A valorização do real desde o fim do ano
passado deve ter ajudado um ciclo na melhoria do ambiente de mercado – o dólar
passou de dezembro perto de R$3,90 e está agora pela casa de R$3,70”. Claro, as
expectativas estão em linha com a agora provável aprovação da reforma da
Previdência Social, mesmo ela ainda não estar clara.
A taxa de juros de longo prazo é de no mínimo dois anos. A
grande massa de dinheiro é buscada pelos grandes empresários para fazer
vultosos investimentos. A sinalização aí é de que a economia poderá crescer
como desejável, acima de 3% ao ano. Já o câmbio apreciado favorece a
estabilidade econômica, vez que tem pouco reflexo inflacionário.
A taxa básica de juros, praticada pelo Banco Central, em 6,5%
ao ano, já vem estável em quase um exercício monetário. O mercado financeiro ainda
projeta que ela poderá ficar em 6,5% até setembro. Se a inflação recuar poderá
acontecer até o até então inimaginável e a taxa básica de juros recuarem mais
ainda.
Recorde da bolsa de valores continua. Sete vezes em oito
pregões.
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