15/01/2019 - BOLSA DE VALORES REPLICANTE
Ainda não se tem o projeto do governo relativo à reforma da
Previdência Social, mas dentre aqueles que o estão elaborando há notícias de
que ele deverá ser mais endurecido do que o que se tem comentado. Em duas
semanas de gestão, Jair Bolsonaro, tem feito afirmações que são desmentidas
pelos seus ministros e ele os tem aceitado, até porque sempre declarou que não “entende”
nada de economia. Para muitos isto pode demonstrar fraqueza dele. Mas, não, é a
simplicidade de seus atos até agora. Ele não é sofisticado como Collor, FHC,
Lula ou Dilma, pessoas que se tornaram complexas nas suas administrações. Muito
vaidosas elas não se assemelham a Bolsonaro. Cada um tem o seu estilo, não
obstante ser classificado de esquerda ou direita. Voltando à referida reforma,
existe uma unanimidade das classes produtoras de que ela é a primeira a ser
feita. Assim, a bolsa de valores reage batendo mais um dia seu próprio recorde
de 94.474 pontos. Só neste ano, em nove dias de pregão da bolsa de valores
paulista já acumula alta de 7,5%. A bolsa esteve na contramão, subindo enquanto
havia baixa no exterior. Até agora não é solucionada a paralisação parcial do
governo americano e o Reino Unido segue em discussões sobre a saída da União
Europeia. O dólar comercial recuou, valendo R$3,70.
O fato é que o jornal Valor Econômico agradou ao mercado,
fazendo cálculos com novas regras, dirigidos à mudança do sistema atual, de
distribuição, para o sistema de capitalização, admitindo, então, que poderiam
ser economizados R$1 trilhão em dez anos. O mercado também está vendo o dólar e
os juros em queda, acreditando que a bolsa ainda está barata. Esta é uma
falácia que ocorre de vez em quando, dando sinais de que os compradores de
agora querem é realizar lucros se ela subir mais ainda. Afinal os investidores
estrangeiros estão recuados na bolsa do momento, eles vêm retirando recursos
desde outubro, temendo uma retração da economia mundial.
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