10/01/2019 - RECORDE DA BOLSA CONTINUA




O Ibovespa alcançou ontem mais um recorde deste ano, aos 93.625,82 pontos, subindo 1,72%. Neste ano já houve seis pregões e a bolsa subiu em cinco. As razões foram três fatos favoráveis: (1) melhora do cenário externo, revelado pelo bom humor, devido ao otimismo ao provável acordo comercial entre China e Estados Unidos; (2) expectativa favorável para a reforma da Previdência, perante o novo Congresso renovado; (3) notícias de que o sistema financeiro vê com muitos bons olhos alterações nos processos de concessões e privatizações, as quais poderiam reverter o déficit primário em superávit primário, ainda neste ano, conforme promessa de campanha presidencial, pela equipe econômica. Por oportuno, não custa lembrar que a bolsa sobe nas projeções e cai depois dos acontecimentos.

Os corretores da bolsa revelaram que o grande movimento diário de R$16,4 bilhões ocorreu sem a presença maciça dos investidores estrangeiros, que ainda ensaiam ingresso no mercado acionário nacional, mas tem saído mais dinheiro do que entrado. Constou ontem, das informações mercadológicas, que o relatório do banco JP Morgan produziu relatório de recomendações aos clientes para compra. Se acontecer a reversão a bolsa ainda subirá. Porém, ninguém, quase sempre, pode arriscar palpite. Poderá, quiçá, cair. Bolsa de valores é um jogo do tipo de azar.

Também em conseqüência das notícias de ontem o dólar teve novo dia de queda, fechando em R$3,68, no menor valor desde 26 de outubro do ano passado, quando foi cotado a R$3,65. A valorização da moeda brasileira refletiu principalmente a fraqueza da moeda americana no exterior, além da expectativa de avanço da reforma da Previdência mais ampla.


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