12/01/2019 - INFLAÇÃO OFICIAL DE 3,75%




O IBGE divulgou ontem que a taxa oficial da inflação fechou 2018 em 3,75%, medida pelo IPCA, de acordo com a meta inflacionária estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional, variando de 3% a 6%. Em 2017, ela havia ficado em 2,95%. O grupo que puxou a alta no ano passado foi o de alimentação com 4,04%. Em 2017, o grupo de alimentos e bebidas registrou queda de preços de 1,87%. A inflação acima teve como maior impacto a greve dos caminhoneiros em maio, o que provocou desabastecimento de itens alimentícios e elevação de seus preços. Os alimentos consumidos em casa ficaram 4,53% mais caros no ano, enquanto os preços dos alimentos consumidos fora de casa, em bares, restaurantes, por exemplo, subiram 3,17%. O tomate teve a maior alta, de 71,76%. Seguiram-lhe as frutas com 14,1%; leite longa vida, 8,43%; pão francês, 6,46%; lanche fora de casa, ,35%; refeição fora de casa, 2,38%.

Outros grupos de gastos que tiveram impacto importante na inflação foram habitação (4,72%) e transportes (4,19%). Entre os gastos com habitação, o principal impacto no custo de vida veio a energia elétrica (8,7%). Entre os itens de transporte que ficaram mais caros estão passagem aérea (16,92%), gasolina (7,24%) e ônibus urbano (6,32%).

Entre as capitais Porto Alegre acumulou alta de 4,62%, seguida por Rio de Janeiro com 4,3%, Vitória com 4,19%, Salvador, 4,04%, Belo Horizonte, 4%. As menores taxas ficaram com Aracaju, 2,64%, São Luís, 2,65%, Recife, 2,84%, Fortaleza, 2,9% e, Campo Grande, 2,98%.

Durante a maior parte do ano a taxa básica de juros ficou em 6,5% anuais. O ganho real financeiro ficou em 2,65%.


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