24/04/2018 - DÍVIDA PÚBLICA CHEGARÁ A PATAMAR DOS RICOS




A dívida pública brasileira está subindo que nem foguete e chegará ao patamar dos países ricos. Assim, consta do recente relatório trimestral do Fundo Monetário Internacional (FMI). Isto não é bom. É péssimo. Os países ricos fazem isto porque praticam taxas de juros menores do que 1% e podem até ser negativa como é o caso do Japão, a terceira economia mundial. Ou o caso da primeira economia mundial, os Estados Unidos, potência que têm 25% do PIB global. Ele se financia da economia mundial, porque a sua moeda é 80% do total do dinheiro circulante no mundo, além do que a sua dívida é essencialmente interna, onde tem completamente o domínio. Os Estados Unidos sempre trabalharam com os chamados déficits gêmeos. Déficit entre suas exportações em relação as suas importações, provocando melhor nível de bem estar aos seus cidadãos. Déficit fiscal, gastando mais do que arrecada, para também beneficiar mias os seus Estados, financiando tudo isto com sua moeda que é a moeda internacional. O dólar é a sua arma “pacífica”.

Dessa forma, em relatório sobre o estado da política fiscal do mundo, o FMI prevê que a dívida bruta do governo brasileiro deverá bater 87,3% do PIB em 2018; 90% do PIB no ano que vem e chegar a quase 100% do PIB até 2023. Trata-se de um dos maiores patamares da dívida pública dos países emergentes do mundo, comparável à dos países desenvolvidos. Na América Latina a média em referência é de 61%. Para Argentina e Colômbia está na casa de 50%. No Chile, 23%.

O que é ruim disso tudo é que, hoje se gasta 50% com os serviços para com a dívida, engessando os gastos totais do orçamento e a situação ficará cada vez pior.

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