08-04-2018 - INFLAÇÃO BAIXA MAIS AINDA




A inflação oficial, medida pelo IPCA, foi menor para o mês de março desde 1994, data da implantação do Plano Real. No Brasil, como um todo, a inflação fechou em 0,09%, perante um avanço de 0,32% em fevereiro. O acumulado de 12 meses ficou em 2,68%, abaixo do piso de 3%, já incluído o viés de baixa do cento da meta da inflação. A estimativa do mercado financeiro é que o ano se encerre em 2,8%. A continuar baixa, o Banco Central poderá fazer um corte de juros básicos da economia, na próxima reunião de maio. Repete-se neste ano a previsão de grande safra agrícola, não sendo tão boa como a da safra anterior, mas robusta e de preços em baixa. Inflação e juros em retração permitem que o governo projete 3% de crescimento. Porém, as projeções governamentais é que a taxa dos próximos quatro anos fique na faixa de 2% a 3%.  Entretanto, a política fiscal é de déficits primários para os quatro anos seguintes. Novo governo fará um pedido de crédito extraordinário, para não romper a regra de ouro do orçamento. Isto é, não poderá gastar mais de despesas correntes, do que o investimento em infraestrutura.

O novo Ministro da Fazenda, Eduardo Guardia, foi Secretario do Tesouro do governo de FHC, passando as contas ao Ministro demissionário, Henrique Meirelles, que era também do PSDB, hoje no MDB. Está mantida a ortodoxia na condução econômica.

O que a equipe econômica tem feito é seguir a lei dos gastos, que não pode ultrapassar a inflação. Porém, o Congresso em derrubado propostas de ajustes e criando mais gastos.

Segue o problema do elevado desemprego. A rigidez de sua redução torna muito difícil maior taxa de elevação do crescimento.


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