11/04/2018 - DESIGUALDADES AUMENTARAM
O IBGE divulgou que de 2016 para 2017 s desigualdades na
distribuição de renda dos brasileiros se elevaram, conforme Pesquisa Nacional
por Amostra de Domicílios Contínua. A principal razão foi o agravamento do
desemprego no País e a forte recessão que o Brasil se viu mergulhado de
2014-2016. Entre os Estados, a Bahia passou de 8º lugar para 1º. Nos indicadores
que medem as desigualdades entre ricos e pobres. Tratam-se dos índices de Gini,
cuja variação é de zero a um, sendo mais desigual quando se aproxima de um e
menos desigual quando se aproxima de zero. No ano passado, o índice de Gini
para a Bahia foi de 0,599, em relação a 2016, que fora de 0,537, acima da média
nacional de 0,524 em 2017 e 0,525 em 2016. Segundo o IBGE, o indicador se
manteve estável para o Brasil, mas cresceu muito para a Bahia. Foram detectados
outros Estados do Norte e do Nordeste que tiveram Gini elevado. Mas, não tanto
como a Bahia. Os Estados que tiveram menores desigualdades foram Santa
Catarina, Rondônia e Mato Grosso.
O rendimento médio mensal do brasileiro caiu de R$2.124,00
pra R$2.112,00, no referido período de comparação, de todas as fontes. O rendimento
do trabalho se retraiu de R$2.268,00 para R$2.237,00. O de outras fontes subiu
de R$1.350,00 para R$1.382,00. Aposentadorias e pensões de R$1.728,00 para
R$1.750,00. De aluguel e arrendamento de R$1.573,00 para R$1.588,00. Pensão
alimentícia ou doação de R$595,00 para R$605,00. Outros rendimentos de R$535,00
para R$558,00.
Considerando as médias de rendimentos, os ricos receberam 36
vezes mais do que os pobres no País. O 1% da população obtiveram renda média de
R$27.213,00, enquanto os mais pobres auferiram R$754,00. Por seu turno os 10%
mais ricos ficaram com 43,3% do total dos rendimentos enquanto os mais pobres
com apenas 0,7%. Cerca de 74% da composição dos rendimentos da família vem do
trabalho.
Quase um terço das famílias recebeu os benefícios do Programa
Bolsa Família.
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