21/04/2018 - PROGRAMA ECONÔMICO DO JOAQUIM
Demorou muito para que Joaquim Barbosa se lançasse
pré-candidato a presidência da República, eleição que ocorrerá daqui aos
próximos seis meses, quando já existe mais de uma dezena de concorrentes em
campanha. Tem horas que ele diz que não sabe se será candidato. Faz charminho. Não
lançou um PLANO e parece que nenhum candidato não o fará. Aqui o conceito de
plano econômico é aquele feito por Juscelino Kubitscheck, em 1956, o Plano de
Metas. Em si, um plano estratégico e de longo prazo. Foram 15 estratégias, do
Plano Salte ao Plano Real.
O que se esboçado é um programa econômico de Joaquim Barbosa,
cuja ideologia mescla idéias liberais, as consideradas de direita, com idéias
de proteção social, consideradas de esquerda. Apresentou-se no seu partido, o
PSB, defendendo as reformas estruturais, de privatizações e de livre
concorrência. Quanto às privatizações ele é claramente a favor, sem tocar nas
jóias da coroa como são a Petrobras, Banco do Brasil, Caixa Econômica. Entre
outras defende a reforma previdenciária, sem ser tão mutante como quer Michel
Temer. Ou seja, mudar as regras de idade com uma transição mis moderada. Quer
dizer, as idéias do lado liberal não estão ainda claras. Faz críticas aos
subsídios, por considerar visão patrimonialista. Por outro lado, quer preservar
as garantias individuais do cidadão e reduzir as desigualdades. Concorda com as
transferências de renda existentes e de formas de acesso às universidades. Para
seus defensores ele tem uma visão moderna da sociedade, procurando agradar
liberais e fiscalistas, correntes que se digladiam na teoria econômica.
Ele terá que detalhar mais seu programa, tendo em vista a
deixar de ser considerado um candidato que quer agradar a esquerda e a direita.
Isto é, um candidato centrista.
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