24/06/2015 - DÍVIDA PÚBLICA FEDERAL




O Tesouro Nacional informou ontem que a dívida pública federal interna é de R$2,45 trilhões, mais a dívida pública federal externa de R$124 bilhões, totalizando R$2,57 trilhões, correspondentes a 46,6% do PIB brasileiro. As taxas de juros dela variam conforme o tipo de papel ou título lastreado, se prefixado ou pós-fixado. Porém, supondo que a taxa básica de juros, a SELIC, de hoje seja a média das taxas de juros, por volta de 13,75%, o pagamento de encargos anuais do endividamento seria de R$353 bilhões. A projeção do ajuste fiscal é de economizar R$66 bilhões, com o fito de pagar parte dos juros da dívida global, que seria de 18,7%. Logo, a diferença é rolada, levando a um perfil maior do endividamento.

Considerando que o Brasil possui hoje 204 milhões de habitantes, conforme site do IBGE, em tese, cada brasileiro deveria R$12.600,00 do total da dívida consolidada.

A dívida pública é a principal razão ela qual não se faz uma reforma fiscal neste País. Pelo contrário, quer o governo é elevar tributos, para principalmente pagá-la.

O dado acima da dívida pública federal externa não bate com o que foi publicado ontem, pelo Estadão Conteúdo, de que a dívida externa brasileira seria de US$350 bilhões. Não bate também com a propaganda de campanha da presidente Dilma de que a dívida externa foi paga. Não foi informado também ontem de quanto seriam as atuais reservas e de quanto está comprometido com as operações de swap de compra/venda de moeda pelo Banco Central.

Espera-se, nos próximos dias corrigir referidos dados.

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