07/06/2015 - DESEMPREGO MAIOR ENTRE OS MENOS EDUCADOS




O desemprego retomou sua posição crescente. O Cadastro Geral de Empregados e Desempregados do Ministério do Trabalho (CAGED), mostra que é diferente por faixa de escolaridade. Entretanto, o saldo de postos de trabalho, diferença entre admitidos e demitidos, na faixa daqueles que têm nível superior completo se reduziu de 19,4 mil para 500 em abril deste ano. Embora ainda seja positivo, mas bem pequeno. Já entre aqueles que têm apenas o ensino médio completo se reduziu de 77,7 mil para 26,1 mil negativos, mostrando que o mercado de trabalho é hostil aos menos escolarizados. Em outras palavras, a desaceleração da economia a traz mais desemprego aos menos escolarizados. Os menos educados são preteridos porque sua produtividade é mais baixa. Falta-lhe iniciativa, confiança e saber fazer melhor as tarefas.

Pesquisa mensal de emprego do IBGE mostrou que a taxa geral de desemprego em abril foi de 6,4%, entre aqueles que detêm carteira assinada. Entre os jovens, essa taxa foi de 16%. Na verdade, o desemprego é maior para os recém- formados. Já outro levantamento do IBGE, efetuado em 3.500 municípios, o desemprego total alcançou 8% em abril.

Nesta semana, o IBGE mostrou resultados da Pesquisa Nacional de Saúde aplicada em 64 mil domicílios de 1.600 municípios, entre agosto de 2013 e fevereiro de 2014. Entre os indicadores mais preocupantes está de que metade dos brasileiros não usa escova, pasta e fio dental no cotidiano. Em decorrência de descuidos, 11% dos brasileiros adultos já perderam todos os dentes naturais. Sem dúvida, escolaridade tem grande impacto na higiene bucal, principalmente sobre o ponto de vista preventivo.

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