30/03/2015 - PIB EM TRINTA ANOS
O IBGE corrigiu os números do
PIB. Novos cálculos merecem novas interpretações. Durante o primeiro mandato de
FHC, de 1995 a 1998, o PIB foi 4,4%; 2,2%; 3,4%; Zero. Média anual de 2,54%. No
segundo mandato de FHC, de 1999 a 2002, o PIB alcançou 0,3%; 4,3%; 1,3%; 3,1%.
Média anual de 2,31%. No primeiro mandato de Lula, de 2003 a 2006, o PIB mediu
1,2%; 5,7%; 3,12%; 4%. Média anual de 3,49%. No segundo mandato de Lula, de
2007 a 2010, o PIB esteve em 6%; 5%; menos 0,2%; 7,6%. Média anual de 4,56%. No
primeiro mandato de Dilma, 2011 a 2014, o PIB registrou 3,9%; 1,8%; 2,7%; 0,1%.
Média anual de 2,2%. A taxa média de Itamar Franco (1993-1994) foi de 5,4%. De
Fernando Collor (1990-1992), menos 1,29%. De José Sarney (1985-1989), 3,49%. Dessa
maneira, o pior desempenho aconteceu com Collor, ao ponto dele ter os direitos
políticos suspensos por oito anos e sido retirado da presidência. Depois dele,
vem Dilma. Collor cometeu o equívoco de sequestrar 80% dos meios de pagamento,
causando recessão. Dilma desconstruiu o que Lula tinha instalado no País, tendo
começado o segundo mandato de forma muito mal. Ou seja, em cerca de três meses
já é tido como certo este ano recessivo, estando a nova equipe econômica,
fazendo o ajuste fiscal, indispensável para o Brasil voltar a crescer. O
ministro da Fazenda, Joaquim Levy, afirmou que o País iniciou este ano “sem
impulso”. Suas palavras: “O resultado do PIB mostrou que a gente está numa
transição. Primeiro, uma desaceleração, mas, principalmente, uma transição”.
O PIB de 2014 foi freado pelo
comércio, que se retraiu – 1,8%, compondo o setor de serviços que cresceu 0,7%.
É a menor expansão do setor desde 1996, quando começou a série histórica. Em
2013, o setor de serviços cresceu 2,5%. O setor industrial obteve uma retração
de 1,2%. Somente o setor agropecuário cresceu mais, 1,6%. Feitas as
ponderações, a média do PIB de 2014 foi de 0,1%. O pior desempenho entre o BRIC
e o antepenúltimo das demais maiores economias, conforme exposto em seguida. A China cresceu 7,4%; a Índia, 7,2%; o Reino
Unido, 2,6%; os Estados Unidos, 2,4%; a Alemanha, 1,6%; a França, 0,4%; a Rússia,
0,3%; o Brasil, 0,1%; o Japão, zero; a Itália, 0,4%.
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