20/03/2015 - REDUÇÃO DE MINISTÉRIOS PROPÕE PMDB
O PMDB, que tem a
vice-presidência da República, é órgão bem informado e está dando mostras neste
segundo mandato da presidente Dilma, de que terá candidato próprio nas eleições
de 2018. Abertamente, também, tem o vice, no caso de impedimento da presidente
Dilma. Assim, a bancada do PMDB na Câmara de Deputados definiu que dará
prioridade às medidas de que estimulem a economia. Em especial, ao pacote
anticorrupção, apresentado pela presidente Dilma, anteontem, visto que reduz
custos. Neste sentido, está a favor das propostas de ajuste fiscal, além de
resgatar uma proposta de emenda à Constituição, que limita o número de
ministérios a vinte, quando hoje são 39. Isto é, corte praticamente à metade
deles, para tornar a máquina pública governável, sabido o fato que a presidente
sequer despacha com tantos ministros. O anteprojeto de referida redução foi feito
em 2013, pelo atual presidente da Câmara, Eduardo Cunha. O PMDB também pedirá à
presidente Dilma que vete a proposta do orçamento deste ano, que triplica os
recursos para o fundo partidário, de R$289 milhões para R$867 milhões. Uma
vergonha, que somente tem estimulado criação de mais partidos políticos, hoje
na casa de 32 deles. Quer dizer, linearmente, cada partido de hoje ficaria com
R$27 milhões, muitos para não fazerem nada, somente dizendo amém.
No turbilhão de denúncias de
corrupção, Paulo Roberto Costa, ex-diretor da Petrobras e pivô do petrolão,
disse à Procuradoria Geral da República, em vídeo apresentado também na
televisão, nesta semana, que as doações oficiais de campanha são “uma balela”.
São suas palavras: “Esse negócio de contribuição oficial não existe. Nenhuma
empresa vai doar 2, 3 e 4 milhões porque gosta de fulano de tal. Todas as
doações, seja oficial ou não oficial, são empréstimos. A empresa está
emprestando para o cara e depois vai cobrar dele”.
Para esclarecer e colocar em
ordem notícias veiculadas, o Clube Militar, baseado no Rio de Janeiro, lançou
campanha pela “moralidade nacional”. Conforme os militares, o movimento
debaterá a situação política do País. Para o presidente do clube, o general
Gilberto Pimentel, a campanha defende valores, mas é contra qualquer
intervenção militar.
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