20/02/2015 - O QUE A ECONOMIA GREGA TEM A VER COM A BRASILEIRA?
A Grécia em 2008 sucumbiu aos
ajustes propostos pelo Fundo Monetário Internacional (FMI)e o Banco Central da
Alemanha (Bundesbank), o qual emite o EURO. A sua economia apresentava
indicadores abismais, tanto no que se refere ao déficit público como à elevada
taxa de desemprego. O receituário foi austeridade. Não deu certo em mais de
seis anos. A Grécia vinha sendo ameaçada de deixar a Zona do Euro. Neste ano,
ascendeu ao poder militantes marxistas. De logo, propondo-se a descumprir os
acordos de higienização financeira com os bancos internacionais. Isto porque a
receita tem sido recessiva e traumática.
O governo grego apresentou,
ontem, formalmente, um pleito para estender em seis meses seu acordo de
crédito. O pedido de prorrogação temporária foi visto com “ganhar tempo”, pelo
o governo da Alemanha, que rejeitou a proposta. Sem acesso ao crédito, conforme
critérios determinados pelo Eurogrupo (banqueiros) aumenta o risco de a Grécia
ser excluída da Zona do Euro, ao dar o calote em empresas, em bancos e
contamina o ambiente geral de negócios.
A Grécia tem uma população menor
do que o Estado do Paraná, tendo peso próximo de zero na economia internacional
composta de 200 países. Por sua vez, o Brasil participa somente de 1,3% das
transações mundiais. Um país muito fechado. A Grécia não empresta ao Brasil e
praticamente não tem empresas no País. O que a economia grega pode influenciar
na economia brasileira? Quase nada.
O que se destaca nos jornais é a
alta do dólar. Mas, a influência grega é muito pequena. Praticamente, a incerteza
que tem elevado o dólar tem razões externas e internas. As razões externas são
a retomada da economia americana, a alta dos nos juros nos EUA, a
desvalorização das commodities e a crise na Grécia. As razões internas decorrem
do déficit nas contas internacionais, crescimento nulo do PIB, crise na
Petrobras e o carnaval.
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