14/02/2015 - CONFISCO DA POUPANÇA




As redes sociais hoje são um poderoso instrumento de divulgação. Está no ar, o movimento a favor do impeachment de Dilma, marcado para sair às ruas no dia 15 de março. Não haja dúvida, que o custo disto será alto. Aqui, sempre a preocupação é com a economia. Dessa maneira, lá vai a bomba: confisco da poupança. O Ministério da Fazenda descartou, ontem, qualquer intenção de confiscar a poupança ou outras aplicações financeiras dos brasileiros, consoante aconteceu no Governo de Fernando Collor, em 1990. Na época, o “caçador de marajás” dizia que Lula seria o malfeitor. No entanto, foi ele. Roubou tanto, que foi levado à renúncia, para não ser cassado. Incrível é que foi inocentado, por falta de provas, no Supremo Tribunal Federal. Na época, não tinha um Joaquim Barbosa, que implantou no Brasil a teoria que vigora, pelo menos na Alemanha, da expressividade do fato.

O atual governo pode até fazer o confisco da poupança, o que não se sabe é se se sustentará. Na época de Collor, havia a hiperinflação. Baseados na teoria, ele reduziu o dinheiro em circulação, provocando uma das maiores recessões da história. Agora, a inflação é insinuante. É preciso ser forte para adotar a chamada medida de força. Cada vez a democracia brasileira se aperfeiçoa e irá punir quem for contra ela, embora o risco sempre existe.

O conselho, para quem se interessar, é de não ir no “efeito manada”. Vale dizer, não faça nada. Não tire seu dinheiro, não deixe o País, não “mate ninguém” ou “morra” de pensar.

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