19/02/2015 - PROPRIEDADE INTELECTUAL
Conforme a Organização Mundial da
Propriedade Intelectual, o Brasil é o nono colocado em registros de patentes.
Mas, a maioria das inovações não é desenvolvida no País. São empresas
estrangeiras que procuram garantir a propriedade intelectual na economia
brasileira. Dessa forma, em 2013, o País apresentou 31 mil pedidos aquela
organização, sendo somente 5 mil de empresas locais e 26 mil de empresas
estrangeiras. Na frente do Brasil estão: Canadá com 35 mil pleitos; Índia, 44
mil; Rússia, 45 mil; Alemanha, 63 mil; Coréia do Sul, 205 mil; Japão, 329 mil;
Estados Unidos, 572 mil; China, 825 mil. Como bem destacado acima, do seu grupo
de emergentes chamado de BRIC, o Brasil é o último.
Considerando a população, o
número de patentes registradas em 2013 por milhão de habitantes, o País registrou
proporcionalmente menos patentes do que países vizinhos, tais como Uruguai e
Chile, estando muito longe de economias maiores, tais como os Estados Unidos,
Alemanha e China. Em ordem, Alemanha, 1650 patentes por milhão de cidadãos;
China, 510 por milhão; Estrados Unidos, 376 por milhão; Coréia do Sul, 265 por
milhão; Uruguai, 2,1 por milhão; Chile, 2 por milhão; Brasil, 1,1 por milhão de
habitantes.
A estabilidade da economia, após
o Plano Real, em 1994, levou a que um grande contingente de cidadãos tivesse
acesso à universidade. Atualmente, a taxa bruta de matrículas no ensino
superior é de 37%, menos da metade da média dos países desenvolvidos, que é de
76%. O País precisa colocar mais pessoas no ensino superior, visto que um país
sem universitários suficientes não tem chance de ser desenvolvido. Tampouco,
será capaz de investir fortemente em inovação.
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