04/08/2014 - PERFIL DO ELEITOR




O Tribunal Superior Eleitoral divulgou no dia 29 de julho passado o perfil do eleitor que vai à urna em 5 de outubro vindouro. Cadastrados 142,8 milhões, cerca de 71% da população. Portanto, 21% são aqueles com idade inferior a 16 anos e os muito velhos, dispensados e que não quiserem votar. Pela primeira vez, o número de votantes com estudo superior, 8 milhões, supera o número de analfabetos, 7,4 milhões. Em 2010, os analfabetos eram 7,8 milhões, enquanto 6,2 milhões possuíam nível universitário. As mulheres são maioria, 52,2%, no universo de votantes. Os jovens de 16 a 17 anos eram 2,4 milhões em 2010, caindo para 1,6 milhão (31,5%). Isso mostra a incredulidade dessa faixa etária com os políticos em geral. Entre os analistas eleitorais é unânime a tese de que, se o voto não fosse obrigatório, a abstenção nas urnas seria enorme. Conforme as pesquisas, sete em cada dez brasileiros querem mudanças no País. Foram as ruas em junho do ano passado com intensidade. Neste ano tem havido manifestações esparsas nas ruas e as vaias nos estádios aos políticos da situação.

O descontentamento é muito grande. Cerca de, pelo menos, dez vezes neste ano a pesquisa semanal com 100 analistas de fé do Banco Central mostraram as expectativas indo para trás. Já baixaram de 1% de crescimento do PIB. Há analistas acreditando que a economia brasileira já está em recessão. Outros planejam crescimento econômico deste ano de 0,5%. É aguardada desde o prometido dia 29 passado, a divulgação do índice do segundo trimestre do PIB. Não é esperado bom resultado.

As pesquisas mostram um eleitor apostando na presidente da República ganhando no segundo turno. Uma aparente incoerência. Na verdade, os mais fortes candidatos da oposição não se apresentam para a maioria do eleitorado como portadores das mudanças que ele almeja. Se não, veja-se. Aécio Neves, o segundo das pesquisas, tem prometido reduzir à metade os ministérios e faz a crítica de que o Brasil perdeu da Alemanha por 7x1, tal como a economia brasileira atual, através de inflação na casa de 7% e o PIB em crescimento deste ano de 1%. Eduardo Campos, o terceiro colocado, tem feito críticas e prometido a educação integral para toda a juventude. Referidos programas são muito pouco pelo que anseia o eleitor. Faltam dois meses ainda para a eleição presidencial. É então aguardar.

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