29/12/2013 - ESPIONAGEM ECONÔMICA


 

Se os Estados Unidos espionam até assuntos privados da primeira ministra alemã, Ângela Merkel, e da presidente brasileira, Dilma Rousseff, em nome de “um mundo mais seguro”, o que dizer de penetrar em arquivos da Petrobras, de outras estatais, dos 39 ministérios e dos mapeamentos das imensas reservas de recursos naturais brasileiros? Não é sem motivo que as Organizações não-Governamentais (ONGs), centenas delas, estão na Amazônia, prestando “serviços”. Não havendo nenhuma “benemérita” no Nordeste, onde realmente se precisam de serviços.  Edward Snowden, ex-membro da National Security Agency (NSA), mantinha arquivos organizados, vazados por ele em Hong Kong, a caminho de Moscou, para um jornalista do jornal britânico The Guardian, baseado há mais de dez anos no Brasil, que os divulgou para o mundo. Citado espião, não voltou aos Estados Unidos, por que iria para cadeia. Assim, pediu asilo à Rússia, que o concedeu por um ano, em meados deste exercício. Recentemente, pediu asilo ao Brasil, que ainda não se pronunciou. A presidente Dilma está engasgada com a NSA, porque não gostaria de ver escancarada sua vida privada, tão preservada.
A NSA possui, entre muitos outros um software de criptografia, rastreador de produtos da informática amplamente usado. Não bastasse isto, a NSA firmou contrato secreto com a RSA, uma das mais influentes na indústria de computação, para fornecer mais proteção aos seus arquivos, visto que os documentos vazados pelo ex-prestador de serviços dela, Snowden, demonstrou que havia falhas na geração aleatória de números, que criassem “porta de trás” em produtos criptografados, consoante o New York Times de setembro.
A RSA tem uma longa história de liderança em privacidade e segurança, tendo desempenhado papel de destaque no bloqueio de um esforço da NSA, nos anos de 1990, de requerer um chip especial para permitir espionar uma ampla gama de computadores e produtos de computação, A RSA, agora uma subsidiária da gigante de armazenamento de dados da EMC Corp, orientou os clientes a parar de usar a fórmula da NSA, depois que as revelações de Snowden demonstraram sua “fraqueza”.  Em resumo, se as máquinas de 3-D já conseguem até fazer armas por computador, o que esperar das anunciadas máquinas de 4-D?

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