21/12/2013 - APARELHO CLANDESTINO


 

O livro bomba de Romeu Tuma Filho, “Assassinatos de Reputações”, lançado neste mês, traz uma realidade que o Partido dos Trabalhadores (PT) tem procurado esconder. Ele que apregoava a ética, utiliza-se do Ministério da Justiça, precisamente na Secretaria Nacional de Justiça, para elaborar dossiês contra adversários políticos. A prática foi introduzida por José Dirceu, que foi a segunda pessoa do presidente Lula, no seu primeiro mandato. Em seguida, o presidente do PT da época, José Genoíno, bem como o tesoureiro do PT, Delúbio Soares. Os três estão presos. Dizem-se presos políticos, mas fartas provas assinadas, tais como cheques por esses dois últimos, corrobora com o fato de que houve mesmo crime. O livro de Tuma chega a registrar que existe lavagem o dinheiro nas Ilhas Caiman, no nome de José Dirceu. Por conta dessas atividades ilícitas, o PT comprou grande parte da base aliada, mediante uso de dinheiro, fato que levou a Ação Penal do Supremo Tribunal Federal, a condenar 25 corruptos, 18 deles presos. Os sete restantes impetraram embargos infringentes. 
No texto referido é denunciada a “queima de arquivo” feita com o assassinato do prefeito Celso Daniel, que ele iniciou as investigações, mas até hoje o processo não está esclarecido. Segundo ele, Daniel recebia propinas e entregava diretamente a Gilberto Carvalho, ministro de Lula e de Dilma, que o remetia a José Dirceu. O curioso é que Dirceu conseguiu emprego de R$21 mil, para trabalhar em hotel de luxo em Brasília, para ficar no sistema semiaberto de prisão. Investigado pela rede Globo, o citado hotel possui muitas informações duvidosas, sendo seus proprietários residentes na região do Caribe. Não emplacando tal emprego. Ele o deixou. Agora, apresenta-se para tomar conta de biblioteca de uma banca de advogados com salário de R$2,1 mil.
Nebuloso ficou a denúncia de que o ex-presidente Lula fora informante do DOPS, nos anos de 1980, visando amortecer os efeitos da repressão nos movimentos sindicais.

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