09/12/2013 - CIRANDA MONETÁRIA
O Brasil tem sua própria moeda,
hoje, uma moeda respeitável, o REAL. Porém, ao nível internacional o real não
circula, somente de forma residual na América Latina, não sendo significante
para os países latinos. O imperialismo dos Estados Unidos usa o dólar, a arma
financeira número um. Fluxos e refluxos lá se desencadeiam aqui. Assim, o
Brasil foi a economia que mais sofreu com a mudança na política econômica do
Banco Central dos Estados Unidos, que anunciou a retirada da “ajuda” financeira
aos mercados. Isto é, injetando dinheiro para recuperar a economia mundial. O
que aconteceu? Saíram do País, apenas no segundo trimestre de 2013 mais de
US$20 bilhões do mercado financeiro. A implicação disso é que as relações
econômicas brasileiras foram reduzidas ao nível de transações internacionais.
No geral, retornaram aos Estados Unidos US$515 bilhões, de diversos países do
mundo.
O lençol de dólares é feito de
tão maneira a ser curto para todos. Por exemplo, o saldo da balança comercial
brasileira, em bilhões de dólares, revela o fio da navalha. O mercado
financeiro acreditando em pequeno déficit e o governo federal se referindo a
US$1 bilhão de superávit. Em resumo, a carência de dólares se refletirá na
necessidade do Brasil usar as reservas internacionais de US$360 bilhões. Um
colchão de garantia de pagamentos internacionais, que lhe rende pouco, mas é
imposição do imperialismo econômico.
No geral, os Estados Unidos
inundaram o mundo econômico com US$30 trilhões para as transações internacionais. Trata-se de sua arma de
dominação geral, sem armas. Com armas, é bem maior.
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