20/12/2013 - RESULTADOS FRUSTANTES
Começaram a
aparecer resultados decepcionantes obtidos pela equipe econômica. A começar pela
carga tributária, que é a soma de impostos, taxas e contribuições. A
Secretaria da Receita Federal informou hoje que ela atingiu 35,85% do PIB, em
2012, perante 35,31% de 2011. Dados atrasados, vez que o ano de 2013 está no
final e já se sabe que a mesma não ficará menor. Aliás, o último ano em que ela
registrou queda foi em 2009, por força do ano recessivo. As elevações mais
expressivas foram para o INSS e o FGTS. Em razão do aumento das transações, os
Estados também ampliaram a recepção de ICMS. Mesmo com isenções, reduções,
parcelamentos, cujas renúncias chegaram a mais de R$15 bilhões. No geral, União,
Estados e Municípios receberam R$1,57 trilhão, valor que não incluiu nem
multas, nem juros. O cálculo do PIB brasileiro somou R$4,39 trilhões em 2012.
Em 2011 fora de R$4,14 trilhões. Um avanço de somente 1%. Como a população
cresceu por volta de 1,2%, a economia nacional ficou estagnada. Para este ano,
espera-se 2,3%, conforme pesquisa com 100 analistas financeiros, consultados
semanalmente pelo Banco Central (BC). As projeções dos formadores de opinião
auscultados são também para 2014 de repetir os 2,3%. O governo da presidente Dilma
poderá fechar em 2,07% a média anual. O pior desempenho de um dirigente desde o
Plano Real. Atrás de Itamar, FHC e Lula.
A inflação brasileira esperada
pelos analistas consultados é de 5,8%,caindo ligeiramente para 5,6%, em 2014,
bem com 5,4%, em 2015. Quer dizer, atingir o centro da meta continua distante. As
perspectivas são de o dólar continuar se valorizando no próximo exercício. O BC
trabalha ainda com reajuste zero para a gasolina em 2014. A Petrobras não
deverá cumprir seu plano de negócios. A dívida dela disparou 238% desde 2010.
As suas ações que já chegaram a R$48,00, em maio de 2008, no início deste mês
bateu em R$17,00. Como é a ação mais negociada na bolsa de valores brasileira,
está puxou os resultados negativos do mercado bursátil. Ademais, segundo o
Cadastro de Empregados e Desempregados do Ministério do Trabalho a geração de
empregos formais é a pior desde 2003.
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