31/01/2013 - DÉFICIT DA PREVIDÊNCIA
A divulgação hoje do déficit da
Previdência Social de R$42,3 bilhões, em 2011, quando alcançou R$38,8 bilhões.
Em 2012, o governo federal arrecadou R$283,7 bilhões com contribuições
previdenciárias e gastou R$326 bilhões mediante pagamento de benefícios. Para
2013, a previsão é de que o déficit fique em R$46 bilhões. Tal rombo somente tende
a crescer, visto que as centrais sindicais lutam para derrubar o fator
previdenciário, que tem reduzido muitas aposentadorias, principalmente dos mais
novos. O governo federal, ao contrário, que é reduzir o citado déficit. Mas, o
ministro da pasta, Garibaldi Alves, não vê espaço neste ano, nem em 2014, para
discutir no Congresso as medidas emergenciais para a Previdência. Acredita ele
que os temas mais emergenciais a questão da distribuição dos royalties do
petróleo e as mudanças no Fundo de Participação dos Estados. Portanto, após as
eleições, em 2015, pretende a atual gestão voltar a discutir a Previdência.
Quanto ao a projeção para o
déficit em 2013, o ministro considera o crescimento das vagas formais inferiores
as do ano passado, quando foi gerado, 1,3 milhão de postos de trabalho e o
impacto dos reajustes do salário mínimo e dos benefícios acima do piso
previdenciário. Ficou de fora da estimativa a queda nas receitas com a
desoneração da folha de pagamentos, por que o compromisso do Tesouro é
compensar tais reduções. Em dezembro, o setor urbano registrou o melhor
resultado desde o início da série histórica, de 2001, com saldo de R$25
bilhões. Entretanto, o setor rural, por seu turno, o pior resultado, desde o
início da mesma série, com déficit de R$67,4 bilhões. Conforme o governo o
déficit rural decorre das recentes políticas de aumento do salário mínimo. Isto
porque 99,4% dos benefícios aos segurados rurais equivalem ao salário mínimo,
para cerca de 20,2 milhões de pessoas. Quer dizer, as vantagens para a área
rural deixam o sistema como um todo muito sensível e custoso.
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