15/02/2013 - PROTESTO CONTRA RENAN
A população brasileira está cada
vez mais ativa, politicamente. Já exige que as instituições se fortaleçam, para
que se vençam, pelo menos, a hipocrisia e a corrupção Circula pela internet um
pedido popular de afastamento do recente eleito presidente do Senado, Renan
Calheiros. Já ultrapassou 1,5 milhão de assinaturas, as quais dariam para
fundar um partido político, cujo número mínimo é de 500 mil, ou apresentar um
projeto de lei, para o qual é preciso 1% do eleitorado de pelo menos cinco
Estados. Atualmente, tal número está em torno de 1,4 milhão, dentre 139 milhões
de eleitores brasileiros. Os dispositivos constam do artigo 55 da Constituição
de 1988. O juiz Marlon Reis, que liderou o Movimento de Combate à Corrupção
Eleitoral, declarou ontem: “Nem na campanha da Ficha Limpa conseguimos essa
avalanche de apoios na internet, para a petição pelo impeachment de Renan
Calheiros”. Em tão curto espaço de tempo e a avalanche de assinaturas não param
de ocorrer. O referido cidadão foi denunciado pelo Procurador Geral da
República ao Supremo Tribunal Federal, por desvio de dinheiro público e
utilização de documentos falsos. Ainda que o Senado corporativo como se
encontra, não abrindo processo no Conselho de Ética, contra o atual presidente
que eles escolheram, pelo voto secreto, fica o incômodo da reação de reprovação
aos poderes senatoriais e do Executivo, que sabidamente apoiou sua eleição. Além
da decisão do Supremo que virá brevemente. As vaias para Renan não param, tal
como a que aconteceu ontem em um hotel de luxo. Nessa ocorrência, a presidente
Dilma, sem dúvida perde prestígio. Aliás, ela já se mobiliza para não vê-lo
cair, indo de encontro aos empresários, pedindo investimentos, assim como aos
sindicalistas, para que não façam greves nos portos, postura que não exercia.
Mudanças irão ocorrer em curto prazo, para que os empresários voltem a investir
de forma forte e que a economia brasileira cresça consistentemente.
Dessa forma, os movimentos acima
indicam, claramente, que levarão às ansiadas melhorias econômicas. As posturas
acima são essencialmente democráticas.
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