21/02/2013 - GASTOS FEDERAIS EM 2012
A arrecadação do governo federal
superou R$1 trilhão em 2012, recorde sobre recorde ela vem batendo. Se somada à
arrecadação dos Estados e dos Municípios, total fica acima de R$1,5 trilhão,
visando sustentar os poderes públicos. A cada minuto são arrecadados no Brasil
cerca de R$3 milhões. Mesmo diante de um ano em que o PIB cresceu por volta de
1%, os investimentos se reduziram, a indústria caiu 2,7%, e houve subsídios
para 42 segmentos empresariais. Quer dizer, ao governo procurou gastar mais,
conforme a tradição, e, portanto, tem procurado arrecadar mais, mediante
rigorosa fiscalização.
Desdobrando o gasto do governo
federal de R$1 trilhão, encontram-se as identificações do porque os
investimentos são tão acanhados, difícil de acalentar maior crescimento. A
campeã em gastos é a Previdência Social com 33,5%. Seguem-lhe, os investimentos
em segundo lugar, os gastos de custeio da máquina pública com 20,9%. Somente aí
se têm 54,4% das despesas governamentais. Logo, em terceiro lugar vem as
transferências para Estados e Municípios com 19,8%. Agora se chegou a 64,2%. O
quarto grupo é de juros e despesas da dívida pública com 13,4%. Agora, o montante
já alcança 73,6%. Os salários dos servidores representaram 12,3%. O bolo foi então
para 85,8%. Aposentadorias e pensões dos servidores federais alcançaram 8,2%. O
acumulado chegou a 93%. O Programa Bolsa Família levou 2,1%. Transportes, 1,1%.
Encontra-se o montante em 96,2%. Em sequencia vem educação com 1%. Defesa,
0,8%. Saúde, 04%. Diversos, 1,2%. Por fim, investimentos em infraestrutura com
0,4%.
Em suma, o
governo tinha orçamento aprovado pelo Congresso, de inversões de 1,15%, mas o
valor desembolsado chegou a 0,4%. Isto é, pouco mais de R$4 bilhões. Os
investimentos não se concretizam porque há uma série de empecilhos, tais como a
lentidão de licenciamentos ambientais, a burocracia na aprovação das
licitações, a paralisação de obras por causa da corrupção e projetos mal
elaborados, dentre outros. Sem investimentos, são os preços que tem subido,
devido aos gargalos para elevar a produtividade.
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