11/02/2013 - INFLAÇÃO ACELERA


O IBGE divulgou o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de 0,86%, em janeiro, anualizado corresponde a 11%. O levantamento mostrou que os custos de itens tais como tomate, batata, cebola, hortaliças e farinha, foram responsáveis por 56% de tão alto indicador. É a maior variação desde abril de 2005, que foi de 0,87%. O maior índice para o mês de janeiro, em dez anos, correspondeu a 2,25%, em 2003. A maior taxa se verificou em Belém (1,06%) e a menor em Brasília (0,46%), dentre 12 apitais pesquisadas. A equipe econômica se pronunciou, forçando a queda do dólar, mediante compras pelo Banco Central. O ministro da Fazenda, Guido Mantega, declarou que o dólar poderá ficar acima de R$1,85, quando no ano passado falou que ele ficaria por volta de R$2,00. Conforme é conhecido, a inflação importada corresponde a 30% do IPCA. Os industriais se zangaram com a manipulação do dólar, que valorizado demais lhes impõe prejuízos. Argumentam que o Produto Industrial de 2012 recuou 2,7%. O presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, afirmou que a situação “não é confortável e é preocupante”, à jornalista Miriam Leitão. As reações do mercado financeiro são de que o Banco Central poderá elevar ainda neste ano, em novembro, a taxa básica de juros com alta de 0,25%. Esta foi a sinalização dos contratos de negócios futuros na bolsa de valores.

O IPCA já se aproxima de 6,15% nos últimos 12 meses, bastante próximo da meta de 4,5% mais o viés e alta de 2%. O reajuste dos preços dos combustíveis deste mês terão reflexos nos próximos meses. A presidente Dilma mudou de comportamento já neste Carnaval, convidando empresários, e sindicalistas, para conversar, seguindo conselho do ex-presidente Lula. Lá fora, no Reino Unido, as revistas econômicas se referem às trapalhadas do ministro da Fazenda, pedindo até a sua cabeça. Ainda não se fala no mercado financeiro que o governo não tem o controle da inflação, mas novidades virão nos próximos dias.

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