12/02/2013 - PODER DE COMPRA


De acordo com o IBGE, nos últimos dez anos o percentual dos trabalhadores com carteira assinada subiu de 39,7% para 49,2%. A pesquisa do IBGE se iniciou em março de 2002. No período em referência, o poder de compra dos brasileiros se ampliou 27,2%, principalmente nos segmentos de serviços domésticos e construção civil. Em 2003 o salário médio era de R$1.409,84. Em 2013 chegou a R$1.793,96. Por seu turno, a taxa de dezembro em 2003 era de 12,4%, caindo paras 5,5%, em 2012. Em 2012, o Brasil foi o quinto país que mais contratou mão de obra, perdendo somente para Chile, Peru, Turquia e Índia, na ordem inversa.

A taxa de desocupação em queda livre e o número recorde de contratações poderão levar à conclusão que o Brasil se prepara para uma retomada mais forte do crescimento. Para especialistas em economia, os empresários não estariam mantendo seus empregados se não houvesse expectativa de crescimento econômico em 2013. Ninguém vai manter empregos se não objetivar lucros. Pesquisa da consultoria Grant Thortnton revela que 24% dos empresários consultados pretendem reajustar salários de seus funcionários acima de inflação, visto que está havendo carência de mão de obra qualificada e a tendência é de pagar mais aos funcionários qualificados. Mesmo com a elevação do número de trabalhadores com 11 anos de estudo ou mais, de, de 34,3%, em 2003, para 47,2%, em 2012, no curto prazo, o País precisará importar mão de obra qualificada, para suprir determinados segmentos produtivos. Até mesmo a indústria, que recuou 2,7% em 2012, viu o setor criar mais 86 mil novas vagas. Como o desemprego na Europa está por volta de 11,4% e nos Estados Unidos, em 7,8%, é provável que possa haver forte imigração de trabalhadores para o Brasil.

A equipe econômica não pode ficar se atrapalhando e dará sinais claros de confiança, se quiser melhorar a taxa de incremento do PIB.



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