11/11/2012 - PAÍS DO FUTURO

Em show, na semana passada, no Rio de Janeiro, a excêntrica cantora americana, Lady Gaga, disse que o Brasil é “o país do futuro”. Mas, que futuro é este¿ A imagem que ela tem é a ensinada nas escolas de lá. Pior, nas escolas americanas se ensina ainda que a região amazônica é patrimônio das Américas, só falta dizer que é território deles. A imagem do País é sempre de uma nação em desenvolvimento, aqui e lá fora. Afinal, qual é a questão que embute tal sofisma¿ Sem dúvida, o problema é a educação. O Brasil está na classificação internacional em 88º lugar em educação, dentre 200 nações. Não basta ser o 6º ou o 7º PIB do mundo, pelo dólar valorizado acima do real. O fato é que é uma nação com um potencial imenso, mergulhada na burrice de ser considerado o país do futebol, do carnaval ou de muitas besteiras que assolam o país.

A tecla que bateu com maestria Anísio Teixeira, Darcy Ribeiro, é a tecla que se move lentamente, mesmo com a direção de um ministro que teve mais de 10 milhões de votos para ser senador, economista conceituado, mas que não faz a educação ir mais rápida. Sem dúvida, a falta de mais dinheiro para as escolas é um dos motivos. Porém, enquanto a educação for usada politicamente, pouco será mudado e caminhará lentamente. É preciso uma revolução na área educacional. O Brasil elegerá sempre presidentes quase analfabetos, como foi o caso do presidente Lula, que tem o controle do governo da atual presidente Dilma, querendo retornar, em 2014 ou 2018, perante uma população que não sabe escolher ainda o que é melhor para ela. Não é não saber votar, como disse Pelé. É o salto de qualidade que o “Pais do futuro” precisa realizar. Talvez os exemplos mais fortes dados são os da Escola Parque na Bahia, de Anísio Teixeira, bem como o CIEP, de Darcy Ribeiro, no Rio de Janeiro. Não foram prosseguidos e não foram aperfeiçoados. A Escola tem que ser em tempo integral e tem de ser cobrada para ter a mais alta produtividade possível, conforme acontece na China, Japão, Coréia do Sul.