02/11/2012 - INDÚSTRIA RECESSIVA




A pior situação econômica é a sinalização de recessão. A pior das piores é a depressão. Claro, a melhor é o crescimento. Mas, não qualquer crescimento. O crescimento próximo do crescimento populacional é estagnação. O crescimento exponencial é o desejável. Ou seja, elevar o PIB seguidamente bem acima do incremento populacional. O crescimento do PIB potencial brasileiro é calculado pelas instituições oficiais em 3,5%. Por isso, a equipe econômica sinaliza sempre taxas otimistas, por volta de 4%. Entusiasticamente, acima de 4%. Mas, a economia nacional patina abaixo de 2% anuais. Não é a toa que o mundo se admira do desempenho chinês, que cresceu por três décadas por volta de 10% anuais. No atual momento de baixo crescimento mundial está crescendo em torno de 8%. Na América Latina o Peru faz bonito, crescendo cerca de 7% anuais. Repetindo, o Brasil, no governo da presidente Dilma, ele está menor do que 2%, uma economia estagnada. Para qualquer bom senso que se faça o erro está nas travas da economia nacional, tais como burocracia, corrupção, custo Brasil e indústria em marcha ré, dentre outros motivos. 

O IBGE revelou ontem que a indústria poderá neste ano regredir 2%. Sem dúvida, está difícil acreditar em cenário econômico melhor para o País em curto prazo. No entanto, a popularidade do governo da Dilma somente tem subido. Em cidades mais pobres já está perto de 90% dos consultados. É um caso de miopia, provocado pela baixa instrução do povo brasileiro. Reprovação em testes educacionais, em sua maioria.

A pouco menos de dois meses deste ano, ao cumprir suas obrigações constitucionais, órgãos federais estão colocando as disfunções do atual governo. Há poucos dias o Tribunal de Contas da União apresentou irregularidades em muitas obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), notadamente na área de logística, com superfaturamento superior a R$2 bilhões, somente neste ano. Hoje, o TCU vem a público para apontar várias fraudes no Ministério da Cultura, um dos menores dos 39 do governo, principalmente em dinheiro, relativas a convênios entre citado ministério e 28 Organizações não Governamentais. Vem mais por aí.

Enquanto isso, pelo Brasil afora, vereadores e prefeitos eleitos aplaudem elevações meteóricas em seus salários, sendo estes privilegiados que assumiram o destino de 5.565 municípios, poucos deles se importando pela situação nacional como um todo.

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