01/11/2012 - QUALIDADE DE VIDA
Na Europa, por
tratar-se de região numerosa de países geralmente pequenos, eles resolveram
criar a União Europeia, para constituir-se na segunda maior conglomeração de
riqueza mundial. A primeira são os Estados Unidos da América, 51 Estados
reunidos como um país. Como povos antigos, que colonizaram a América, os
europeus mantêm relações bem próximas de convívios. Não sem outro motivo, os
dois conjuntos ingressaram na maior crise desde a segunda guerra mundial. Até
hoje lutam para sair dela. Possuem conjuntamente alguns órgãos internacionais
de cooperação. Um deles é a Organização para Cooperação e Desenvolvimento
Econômico (OCDE), que, como seu próprio nome indica, busca registrar os países
mais evoluídos e as indicações de como outros países podem avaliar o seu
desempenho. A OCDE acompanha cerca de 40 países, filiados ou não. O Brasil não
é filiado, mas é acompanhado.
Num grupo escolhido dos
cinco países, foram considerados como campeões de bons indicadores, tais como:
mais vida pessoal, menos trabalho e mais felicidade, Dinamarca, Bélgica,
Espanha, Noruega, Holanda. No critério de notas de zero a dez, em primeiro
lugar, em qualidade de vida vem a Dinamarca, com 9,7; em segundo, Bélgica, 8,9;
em terceiro, Espanha, 8,8; em quarto a Noruega, 8,8; em quinto a Holanda, 8,7.
A ONU calcula desde os anos de 1970 o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH),
para quase todos os países do globo. Sem dúvida, os cinco países em referência
estão também no topo da sua classificação. No critério da OCDE, de avaliar
cerca de 40 países, o Brasil está em 24º lugar, com nota 6,3. No que se refere
ao percentual dos trabalhadores com longas jornadas de trabalho, a colocação
brasileira entre os citados 40 é de 29º lugar. Quanto à satisfação com a vida,
em enquete também da OCDE, o Brasil está 21º lugar. No que tange as horas do
dia para lazer e cuidados pessoais, a classificação brasileira da OCDE é de 17º
lugar.
Quando se retoma aqui o
tradicional teste PISA, sobre educação, os resultados da OCDE revelam grande
distorção. O Brasil está em 53º lugar, dentre 67 nações avaliadas. Este teste
se refere ao ensino fundamental e médio, relativos aos conhecimentos de
matemática, literatura e ciências. No caso aqui, o leque de países é mais
amplo, mas os resultados são ainda muito ruins para o Brasil.
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