07/11/2012 - SEGURANÇA E VIOLÊNCIA


A sexta edição do Anuário Brasileiro de Segurança Pública, divulgada ontem no Fórum Brasileiro de Segurança Pública, em São Paulo, comemorou a aprovação da lei que institui o mecanismo que disponibilizará informações sobre segurança em âmbito nacional intitulado de Sistema Nacional de Informações de Segurança Pública, Prisionais e sobre Drogas (SINESP), na esperança que o País deixe de ser um dos mais violentos do mundo. No Brasil, por ano, morriam mais pessoas de morte violenta do que quando havia a guerra do Iraque. Referido sistema vem em boa hora, na qual neste ano a violência em São Paulo recrudesceu com muita força, provocando uma guerra entre policiais militares e membros do PCC.
O indicador internacional de número de homicídios é levado em consideração ao número de  100.000 habitantes. É considerado como uma meta de um país desenvolvido quando este número é de 10 homicídios por 100.000 pessoas, segundo a ONU. No Brasil, o Estado de pior frequência relativa de assassinatos é Alagoas, 74,5. Seguem-lhe Espírito Santo, 44,8; Paraíba, 43,1; Pará, 37,5; Pernambuco, 36,7; Sergipe, 32,1; Bahia, 31,1; Ceará, 30,7; Mato Grosso, 30,7. São Paulo e Rio de Janeiro estão com números inferiores a 20 por 100.000. Dados de 2011. O quadro de 2012 parece que será bem diferente, o Rio de Janeiro diminuindo a violência e São Paulo a aumentando. Não está sendo de outra forma que o governo paulista está hoje se aliando, para, conjuntamente, combater a violência desmedida deste ano.
As ocorrências de homicídios nos cinco Estados mais violentos, em números absolutos, colocam a Bahia na liderança, 4.380 mortes em 2011; seguem-lhe São Paulo, 4.194; Rio de Janeiro, 4.090; Minas Gerais, 3.630; Pernambuco, 3.251. Tais números são discrepantes porque ainda não se investiu como devia em inteligência, investir em tecnologia e um policiamento preventivo que realmente funcione.

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