17/05/2012 - IDOSOS


Atualmente, o Brasil tem cerca de mais de 20 milhões de idosos, definidos por lei como 60 anos completos, perto de 10% da população brasileira, as crianças e jovens, na idade de 1 dia a 14 anos, incompletos,  aproximando-se de 40 milhões, por volta de 20%. Logo, o Brasil está ingressando na faixa conhecida como bônus demográfico, em que cerca de 70% da sua população, na faixa de 14 anos a 60 anos, incompletos, estão constituindo a principal de força de trabalho. Isto é, aproximadamente, 140 milhões de brasileiros. Trata-se de oportunidade única na história, na qual os países hoje desenvolvidos passaram por ela, destacando-se os seguros exemplos de fibra, como são os casos do Japão e da Coréia do Sul. A situação da China é bastante semelhante. Porém, muitos anos ainda se passarão para considerá-la exemplo seguro, muito embora já seja a segunda economia do planeta. No entanto, sua renda per capita ainda está muito inferior a renda dos países desenvolvidos. A renda dos chineses não chega nem perto do produto per capita do brasileiro, por volta de US$12 mil. Os países desenvolvidos estão com renda média quatro vezes maior do que esta.
No Brasil, 5% dos idosos estão inativos. Mas, 35% afirmam que ainda trabalham, devido a terem a renda insuficiente para se manterem. A aposentadoria deles tem sido insuficiente, visto que, na hora da aposentadoria, no cálculo dela se utiliza o fator previdenciário, o qual leva à redução média de 40% dos proventos que recebiam na ativa. Dessa forma, a maioria dos idosos trabalha até 65 anos, visando à aposentadoria por idade. Ou até mais anos, objetivando a aposentadoria integral. Entretanto, a grande maioria é alcançada pelo teto de contribuição da Previdência Social, hoje aproximadamente de R$3.900,00. Assim, para ganhar mais, o idoso, desde jovem, deveria fazer um plano de previdência privado. Nova lei federal unificou o sistema de previdência para citado teto. Antes, o funcionalismo público tinha proventos de aposentadoria integrais. Os novos integrantes da categoria terão que fazer também um fundo de previdência para manter o nível de renda.
Pensa-se que os idosos estão na idade consumista, mas é grande engano. Além dos referidos 35% que ainda trabalham para complementar a renda, as entrevistas da pesquisadora Quorum Brasil revelaram que os idosos gastam, em média, 25% dos proventos com saúde, remédios e pagamento de planos mensais para mantê-la. De acordo com o Instituto de Educação Financeira, baseado em dados do IBGE, dos mais de 20 milhões de aposentados, somente 1% são independentes financeiramente. Revelaram ainda que 46% dependem de parentes, 27% estão beirando a miséria, mais os 35% que trabalham, completando o total deles.

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