20/04/2020 - ENERGIA ELÉTRICA CAIU 10%
O Sistema Interligado Nacional proporcionou à Câmara de
Comercialização de Energia Elétrica, calcular que, nas três semanas após a
implementação de medidas de contenção ao alastramento do novo coronavírus, em
relação à primeira quinzena de março, a média do consumo de energia elétrica
caiu 10%. Já no Ambiente de Contratação Livre a redução alcançou 14% no período
de isolamento em tela. No Ambiente de Contratação Regulada a demanda diminuiu
9%. Neste segundo ambiente a queda foi menor por causa da continuidade do
consumo da classe residencial.
Os levantamentos são preliminares, comparando o período entre
18 de março e 10 de abril com as semanas de 1º a 17 de março. Os cálculos consideram
a demanda total do mercado cativo, em que o consumidor compra energia
diretamente das distribuidoras, além do mercado livre, que permite a escolha do
fornecedor e as negociações de condições contratuais.
Por gênero econômico, a indústria automotiva e o segmento
têxtil lideram as maiores quedas do mercado livre. O segmento de veículos teve
queda de 53% no período em exame. Já o têxtil apresentou retração de 40%. Em
seguida, vem o segmento de serviços com redução de 34%. Já os produtos
manufaturados recuaram 26%. O comércio caiu 19%. Minerais não metálicos 13%.
Entre os Estados, o Rio Grande do Sul foi o que apresentou a
maior queda no consumo de energia elétrica, reduzindo em 23% desde o início da quarentena.
A FIESP divulgou um documento com propostas para retomada das
atividades econômicas após o fim da quarentena. Ela será entregue aos
diferentes níveis de governo nos próximos dias. O calendário proposto é de
retorno gradual das atividades em cerca de 45 dias. Os estabelecimentos
deveriam funcionar com horários alternados, para diminuir a concentração do
fluxo no transporte coletivo. Já eventos com grande número de pessoas
continuariam suspensos. O comércio varejista abriria das 12 h às 21 h e
serviços de escritório na faixa das 10 h às 19 h.
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