01/04/2020 - DESAFIOS SÃO FORTES DESDE A SEGUNDA GUERRA




Os desafios das atuais gerações são tão fortes e semelhantes aos de 1945. Após a Segunda Grande Guerra Mundial, de 1939 a 1945, o enfrentamento da pandemia do coronavírus está exigindo todo um esforço de salvação de uma população mundial. Hoje existem recursos médicos e produtivos para combater uma pandemia. Relembre-se que o maior susto da espécie aconteceu também com um vírus, de 1918 a 1920, o da chamada gripe espanhola, que ceifou cerca de 50 milhões de vida pelo globo. Aproximadamente, hoje, encerra-se um trimestre no qual os contágios pelo coronavírus crescem exponencialmente pelo globo. Ninguém imaginava que fosse de efeitos tão desastrosos e, o que pior, ninguém também sabe quando irão acabar. Sabe-se que a curva do crescimento mundial se reverteu de crescimento econômico para recessão. Não se tem ainda um prognóstico de quanto será o mergulho e, tampouco, de quando a referida curva produtiva se reverterá. O modelo epidemiológico de previsão do Imperial College de Londres, Reino Unido, na pior hipótese, prevê mais de 40 milhões de mortes. Na melhor hipótese, milhares de mortes. O modelo divulgado da Universidade de Oxford prevê 1 infectado em cada 1.000, que precisará de tratamento. Daí o grande esforço de construir hospitais e mais leitos para não deixar segmentos da população mundial ir a óbito, evitando reuniões e desativando, por consequência, segmentos expressivos da produção. No cerne da questão está o número de assintomáticos que não permite uma previsão do fim do isolamento, já que não existe ainda uma vacina. O que se sabe é que o isolamento social se findará quando a curva de crescimento das infecções decrescer fortemente e isto se dará de forma diferente pelo globo.

No Brasil, a propagação da crise já atinge dimensões de caos, principalmente porque os caminhoneiros ameaçam parar, dado que vem pelas estradas vendo restaurantes fechados e postos de gasolina também fechados pelas estradas, o que tem feito com que muitos deles tenham que fazer uma só refeição por dia pela impossibilidade referida. Eles já pedem o fim do isolamento social. No entanto, o governo pode ainda levar avante o isolamento, já que o Ministro da Infraestrutura, Tarcísio de Freitas, tem sido bem atuante para que tal evento não ecloda, porque seria pior do que em 2018.

No encerramento do trimestre ontem, a bolsa brasileira registrou o pior trimestre da sua história, tendo caído 37% no período em referência, aos 73 mil pontos.

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