06/04/2020 - CASOS DESACELERAM NA EUROPA
O primeiro país que saiu da quarentena do coronavírus foi a
China. Lá, onde começou a COVIT-19, a infecção humana pelo vírus do agente
causador, o morcego, fora registrada na Organização Mundial da Saúde, em dezembro
de 2019. Em fevereiro de 2020 se tornou pandemia. Agora, neste início de abril,
seis países europeus têm observado que os casos de contaminação virótica da
espécie estão se desacelerando. Ou seja, o coronavírus ainda faz novos doentes
e provoca mortes todos os dias na Europa, mas está decrescendo em seis países. A
redução do contágio tem feito retornar a discussão da retomada, paralisada há
quase um mês na Itália e há três semanas nos outros cinco países. Na Itália,
começaram as consultas com os cientistas para saber quando levantar a
quarentena. Na Áustria o número de internados caiu muito nos últimos dias. O
primeiro ministro de lá já pensa em reiniciar as atividades paralisadas.
Espanha, Bélgica, França e Finlândia criaram comissões para a retomada das
aulas e das atividades paralisadas. O fato é que as seis nações referidas têm
menor número de novos doentes, internações e mortes.
No Brasil, os 577 shoppings centers vivem uma situação
inédita: estão 100% fechados. O comércio está sem fazer negócios, somente estão
abertos supermercados, farmácias, bancos e postos de gasolina, todos com
restrições e filas. Empresas de consultorias refazem cada vez para pior o
número do PIB para 2020.
O presidente Jair Bolsonaro devolveu ao ministro da Economia,
Paulo Guedes, o poder de definir algumas ações orçamentárias, como a abertura
de créditos suplementares e o remanejamento de recursos federais. No início de
março, o presidente tinha retirado a competência do ministro para definir essas
questões. Porém, este é o primeiro ano do orçamento impositivo e cabe a Guedes
definir os gastos conforme o orçamento.
De sã consciência ninguém sabe como este ano irá terminar,
quanto à atividade econômica.
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