09/04/2020 - FIO CONDUTOR DA SUSTENTABILIDADE




Desde o início do ano, que coincide com o início da pandemia do coronavírus, a economia mundial ingressou em recessão e vinha em bom ritmo de crescimento médio, por volta de 3% anuais. Os mercados emergentes sofreram a maior fuga de capitais da história, segundo Carlos Takahashi, CEO da BlackRock do Brasil, maior gestora de ativos do mundo, com uma carteira de US$7 trilhões, sendo uma organização bastante ativa na disseminação do capitalismo de stakeholder, modelo de gestão empresarial, que coloca o impacto gerado pelas companhias na frente dos lucros. Ou seja, o resultado financeiro é apenas conseqüência de uma boa gestão. A empresa deve atuar muito mais na sua razão de existir. Por isso mesmo, a investidora mundial aposta no fio condutor da sustentabilidade. Por exemplo, está desinvestindo em segmentos produtivos intensivos em carbono, a exemplo da indústria de carvão térmico, para investir em empresas que façam um mundo mais sustentável. Assim, a revista Exame, em sua carta na internet afirma que “Haverá uma nova precificação de ativos, após a pandemia, diz BlackRock”. Para Takahashi “O País vinha em boa trajetória, apesar de alguns atrasos nas reformas e do crescimento. Se o governo conseguir comunicar bem as ações que estão sendo tomadas e as que virão, o ambiente será positivo. A recuperação da economia virá com três agendas concomitantes, segundo a Exame: “a de esforços emergenciais da contenção da crise, voltada para o social; medidas mais amplas de retomada, focadas na reconstrução econômica; e a agenda empresarial, concentrada no desenvolvimento de uma nova maneira de atuar perante a sociedade. ‘As três se conversam e têm como fio condutor a sustentabilidade’, define Takahashi”.

Por seu turno, o presidente do Bradesco declarou ontem à Folha de São Paulo que a economia brasileira poderá encolher até 4% neste ano. “Acho que isso está contratado”, disse ele. Na verdade, das diferentes projeções colocadas aqui, somente há consenso de que a economia mundial e a economia brasileira estão em recessão, por conta da pandemia do coronavírus.

A novidade é de que o governo federal autorizou o uso dos produtos que compõem a vacina contra a malária, usada há 70 anos, no combate às manifestações do coronavírus e já há resultados de êxitos em seu combate, pelo uso da referida vacina.

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