15/04/2020 - ENDIVIDAMENTO DAS FAMÍLIAS DÁ UM SALTO
Perante
as medidas de combate à pandemia do novo coronavírus, muitas delas são
recessivas, isto é, aumentam o desemprego, agora calculado como mais um milhão
de desempregados em dois meses. Sem condições de quitar os débitos, as famílias
correm para mais endividamento, cujo fito é de sobrevivência. Assim, a
Confederação Nacional de Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), tendo este
último o segmento produtivo que mais tem sido castigado pela crise atual,
apresentou seu calculo agora de abril com o endividamento familiar alcançando
66,6%. Em março deste ano a referida Instituição calculou 66,2%. Em relação a
abril do ano passado seu cálculo fora de 62,7% da sua renda obtida. A pesquisa
se chama Endividamento e Inadimplência do Consumidor. O patamar é recorde no
levantamento iniciado desde janeiro de 2010. Essa é a primeira pesquisa desde
que começou o surto da pandemia citada.
Por
seu turno, as instituições financeiras ampliam as opções para renegociar as
dívidas com elas perante a crise do novo coronavírus. O pagamento das contas
tem sido a dor de cabeça de muita gente que viu sua renda cair de fevereiro
para cá. É nos bancos que se encontram a maioria das dívidas dos consumidores,
por volta de 52,7%, segundo o SPC Brasil. Em seguida vem o comércio com 17,5%,
segundo a CNC. Depois as Comunicações com 12%. Mediante este cenário a
Federação dos Bancos Brasileiros já contabilizou mais de 2 milhões de
renegociações. O levantamento parcial das renegociações ultrapassa R$200
bilhões.
As
condições de renegociação estão em carência de 2 a 3 meses nos vencimentos de
parcelas em várias linhas, tais como crédito imobiliário, com garantia de
imóveis, para aquisição de veículos e capital de giro. Mas, as carências variam
de instituição financeira para outra, havendo carência de até 12 meses.
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