24/11/2019 - VENDA DE ATIVOS
Solto, Lula afirma que o seu
partido é oposição ao governo de Jair Bolsonaro. Nenhuma novidade. Ele disse
nas redes sociais; “Nós somos, sim, o oposto de Bolsonaro. Não dá para ficar em
cima do muro: “somos e seremos oposição a esse governo de extrema-direita que
gera desemprego e exigem que os desempregados paguem a conta”, em seguida
refere-se que se trata de um passado de escravidão, da fome, do desemprego em
massa, da dependência externa, da censura, do obscurantismo. É o mesmo discurso
do passado, só com elementos falsos. Não falou na venda de ativos e em
privatizações, pelas quais o PT não as realizou, foi contra e criou mais 51
estatais. Grande parte do buraco do déficit público veio dos investimentos
errados em estatais e em milhares de obras que começaram e não estão prontas,
muitas das empresas em referência. Para tentar ganhar as eleições ele deveria
mudar o discurso. De que o governo neoliberal irá beneficiar as empresas muito
mais do que aos trabalhadores. Quanto ao desemprego, o efeito do PT gastar mais
que o crescimento do PIB levou à grande recessão, de 2014 a 2016, gerando
naquele período mais de 6 milhões de desempregados, que aos 6 milhões
existentes correspondem hoje aos 12 milhões. O governo de Bolsonaro já gerou
mais de 800 mil empregos com carteira assinada, em 10 meses. Nem de um lado,
nem do outro, porque a “virtude está nos meios”, conforme disse Aristóteles.
Lula governou o País, cooptando e
coalizando parlamentaristas. Por isso conseguiu aprovar quase tudo que enviou
ao Congresso. Enquanto Bolsonaro, em 10 meses de governo, pretende realizar um
governo de consenso. Por isso mesmo já teve 9 medidas provisórias recusadas
pelo Senado. Há quem diga que o governo atual é semi-parlamentarista.
A venda de ativos nestes 10 meses
gerou para as cinco maiores empresas estatais do País, Petrobras, Banco do Brasil,
Caixa Econômica Federal, BNDES e Eletrobras, lucro líquido conjunto de R$85,2
bilhões, diretamente influenciado pelas vendas de ativos. Comenta-se no mercado
financeiro, que o lucro da Caixa, a ser divulgado, do terceiro trimestre foi
maior do que o do maior banco do País, o grupo Itaú/Unibanco. Ora, a venda de
ativos podres ou de ativos que dão prejuízo se justifica, visto que quem paga é
o contribuinte.
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