23/11/2019 - OFICIALIZAÇÃO DA RACHADINHA
Sabia-se que os políticos, nos três níveis de governo, União,
Estados e municípios, possuíam salários elevados e verbas de gabinete muito
maiores ainda. Salários elevados pagam imposto de renda. Verbas de gabinete não.
Os políticos se candidatam a um mandato de 4 anos. Gostam tanto que querem
reeleger-se por vários mandatos. O presidente da República, por exemplo, foi
deputado federal por sete legislaturas, saindo somente para cargo majoritário.
Mas, ele não é recordista. Existem vários deles campeões de parlamentarismo. Jair
Bolsonaro escolheu, mesmo antes da campanha, quem seriam seus inimigos nas
redes de comunicação. Especialmente a rede Globo e a Folha de São Paulo, as
maiores do País. Ao assumir o cargo, conjuntamente com seu filho eleito
deputado federal, Eduardo Bolsonaro, que ele gostaria que fosse embaixador nos
Estados Unidos, mas foi muito combatido e ele ficou mesmo na Câmara, além do
filho eleito senador, Flávio Bolsonaro, para quem referidas redes iniciaram uma
investigação, descobrindo-se que ele, como deputado estadual do Rio de Janeiro,
tinha montado um esquema de Caixa 2 para campanha política, o que é ilegal.
Referidos recursos advêm da divisão de cada político com seus assessores, o que
ficou conhecido como “rachadinha” de dinheiro público. O assunto é um dos mais
controvertidos deste ano e colocou a nu que quase todo político pratica o Caixa
2. Tal mecanismo é praticado por quase todos os parlamentares.
Assim, no Congresso Nacional hoje existe um debate, para
estabelecer um projeto de lei, visando arrecadar fundos para os políticos
tentarem ser reeleitos. Ou seja, de todos os parlamentares se retiraria dos
seus vencimentos, 3% para tornar o Caixa 2 legal.
Na maioria dos países desenvolvidos os políticos não tem
coragem de fazer cogitação de “rachadinha” de dinheiro com assessores. Este
assunto vem para mais descrédito do País, fazendo com que os fundos de pensão
internacionais, quem mais tem dinheiro no mundo para investir, pensem duas
vezes se vem ou não ao Brasil.
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