22/11/2019 - BIOECONOMIA
Usando a tecnologia na área biológica é possível desenvolver
um novo aparelho produtivo, contrastando com os produtos que são fabricados por
meio de combustíveis fósseis. Data de 1859 a perfuração do primeiro poço de
petróleo nos Estados Unidos. De lá para cá o ouro negro se tornou predominante
nas diferentes formas de energia. A tecnologia que se desenvolveu foi ficando
cada vez mais barata. Imbatível em muitos casos. Porém, poluente. Em resumo,
foi a invenção do motor a combustão que trouxe o petróleo ao lugar de “poder econômico
e político”. De combustíveis, passaram a química, petroquímica, plásticos e
milhares de produtos que passaram a utilizá-los de forma crescente por décadas.
Centro de cobiças, guerras, lutas intestinas e formação de blocos de países
produtores, que regulam produção, preços e ditam normas de uso. Neste ano, o
mundo deverá produzir mais de 100 milhões de barris de petróleo consumidos por
dia, sendo o dobro da quantidade consumida 50 anos atrás, quando se temia o fim
da era do petróleo.
No mundo atual ganha força a construção de uma economia de
baixo carbono, na agricultura orgânica, na biodiversidade e nas energias
limpas. Dessa forma, começou-se chamar de bioeconomia a área que envolve a
produção de recursos biológicos renováveis e sua conversão em bioenergia,
produtos de base biológica e em alimentos. Os segmentos empresariais estão na
agricultura, alimentos, bebidas, papel, celulose, biocombustíveis, bioenergia,
produtos florestais, indústria têxtil, química e farmacêutica. Enfim, um mundo
mais verde.
O Banco Morgan Stanley estimou que, para “zerar” as emissões
de gases será preciso erradicar 53 bilhões de dióxido de carbono por ano.
Assim, seria preciso investir por volta de US$53 trilhões, nos próximos 30
anos, em cinco áreas: energias renováveis, veículos elétricos, captura de
carbono, hidrogênio e biocombustíveis.
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