08/11/2019 - REVISÃO PARA MAIS DO PIB
O Ministério da Economia divulgou projeção para mais de
incremento do PIB. Para este ano revisou de 0,85% para 0,90%; para 2020, de
2,17% para 2,32%. A revisão se deu pelas melhores estimativas da atividade
econômica nos meses de julho, agosto e pelos desembolsos advindos dos saques
imediatos do FGTS.
A esperança que o leilão da exploração da camada marinha do
pré-sal não logrou êxito esperado. Esperava-se arrecadação de R$106 bilhões e
se arrecadou cerca de R$70 bilhões, na sexta rodada de partilha, modelo
instalado pelos governos do PT, o que não atrai as grandes petroleiras, que
preferem o modelo de concessões. Tal dinheiro serviria ao governo para pagar
cerca da metade à Petrobras e a outra metade para dividir entre os três níveis
de governo. Será por volta de 30% de menos dinheiro e isso arrefece a
expectativa de maior contribuição ao crescimento. No entanto, os três projetos
de mudança constitucional que estão no Congresso são vistas como aspectos
positivos para o crescimento futuro.
Considerados ainda os efeitos de queda da taxa básica de
juros e suas projeções de ainda mais recuo neste ano, a bolsa de valores bateu
mais outro recorde anual, fechando a quase 110 mil pontos. Entretanto, o dólar comercial
continua alto, acima de R$4,00. O dólar turismo, para venda foi a R$4,25.
Nas idas e voltas da nova forma de governar, qual seja não
cooptar, nem fazer coalizão com grupos de deputados e senadores, a não ser
pagar poucas emendas parlamentares, a forma de ter apoio nos projetos do
governo no Congresso são de demorada aprovação. Por isso mesmo, o crescimento
continua lentamente.
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