01/11/2019 - DINHEIRO PARADO EM FUNDOS
Paulo Guedes, Ministro da Economia, pedirá nos próximos dias
ao Congresso que use dinheiro parado em fundos governamentais para abater a
dívida pública, visto que tais dinheiros não vem sendo usados para os
propósitos a que se propõem. São R$220 bilhões. Ou seja, 5% da dívida total de R$4,15
trilhões. A dívida voltaria a menos de R$4 trilhões. Parece uma coisa surda a
dívida pública. Mas, é ela que engessa o orçamento governamental. A União tem
de ter superávit primário para poder pagar juros da dívida pública. Desde 2014,
que não tem. Ademais, o orçamento contempla pagar principal do endividamento, o
que consegue ser 50% dele.
O que são os fundos? São recursos retirados da receita para
atender a demandas sociais e regionais. Pensava-se que eles poderiam melhorar
as condições de vida das regiões ou áreas deprimidas do País. Constituem-se em
280 deles, visando subsidiar atividades econômicas ou não. Na área da saúde, da
educação, da infraestrutura e em incentivos fiscais. Aqui, a grande questão,
incentivos fiscais e os retornos são acompanhados? Dinheiro dado. Desperdícios
em série.
No caso dos fundos públicos existe uma imensa discussão se o
Estado tem que amparar os mais fracos. De que small is beautiful. Um ditado popular
deve ser dito: quem não tem competência não se estabelece.
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