09/11/2019 - INSEGURANÇA JURÍDICA

Ontem, o ex-presidente Lula foi solto. O dólar comercial alcançou R$4,17. A maior alta desde agosto de 2018. Na época, os investidores temiam que as intenções de voto em Lula se transferissem para Fernando Haddad. A bolsa de valores recuou 1,8%, voltando a 107 mil pontos. Entre os países emergentes o real foi a moeda que mais se desvalorizou, em sessão negativa no mercado monetário. O mercado, em geral, reagiu negativamente devido a insegurança jurídica no País. Um Supremo Tribunal Federal que decide contra si mesmo. Isto é, revogou o que tinha aprovado e que já tinha sido revogado. Onde os ministros na maioria foram indicados por Lula e Dilma. A decisão de soltar condenados na segunda instância contou com voto decisivo, de minerva, 6x5, do ministro Tofolli, indicado por Lula, que não passou sequer em concurso público para juiz e tinha sido advogado por longo tempo do PT. Por exemplo, nos Estados Unidos, o condenado vai para prisão na primeira instância. Aqui, agora, terá que ser transitado em julgado, em quatro instâncias. Claro, continua-se favorecendo  impunidade, que leva os mais ricos e políticos a recorrem, sob n formas de recursos, visando a prescrição da pena. O caso mais claro é o de Paulo Maluf. Condenado várias vezes e solto também. Depois de muitos anos chegou ao final uma condenação, ele, muito velho, agora em prisão domiciliar.

Enquanto isto, o IBGE reviu seus cálculos do crescimento do PIB de 2017, de 1,1% para 1,3%. Revelou que foram cálculos para o primeiro ano depois de longa recessão, de 2014 a 2016, relativo ao incremento no consumo das famílias. Ao IBGE pode ser revisto por 3 anos. Que dubiedade. Não são somente, 0,3%. São mais de 27% no indicador de 1,1%. Muito, em números grandes. Porém, o povo pouco entende de matemática e já aceitou até a inflação do chuchu, quando em plena ditadura de 1964 a 1984, o ministro Simonsen afirmou que a alta inflação foi por causa do chuchu, como se fosse hábito popular comê-lo, uma mentira grossa.